Júri acontece em Penedo e deve durar três dias. Mãe do namorado e um amigo dele sentam no banco dos réus. Vítima estava grávida quando foi assassinada; ossada só foi localizada nove anos depois. Acusados de matar Roberta Dias vão a júri popular nessa quarta-feira, 23 de abril
O júri popular dos acusados de assassinar a jovem Roberta Dias, crime que chocou o município de Penedo em 2012, começa nesta quarta-feira (23), no Fórum da Comarca de Penedo, 13 anos após o homicídio. Roberta estava grávida quando desapareceu e o caso ficou marcado pela brutalidade e pelo longo tempo até que a ossada da vítima fosse localizada.
Serão julgados Mary Jane Araújo e Karlo Bruno Pereira Tavares. Eles respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e aborto provocado por terceiro. Mary Jane também é acusada de corrupção de menor, já que o filho dela, Saulo de Thasso Araújo Santos, namorado de Roberta na época, era adolescente e teria participado do crime.
O júri deve durar três dias. No primeiro, devem ser ouvidas oito testemunhas arroladas pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL). No segundo dia, será a vez das testemunhas de defesa e, em seguida, os interrogatórios dos réus. Já no terceiro, acontecem os debates entre a acusação e a defesa, com duas horas e meia para cada parte. Em caso de réplica e tréplica, mais três horas serão acrescentadas.
O promotor de Justiça Sitael Jones Lemos atua na acusação, sustentando a tese de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, aborto e corrupção de menor.
Relembre o caso
Roberta Dias desapareceu em Penedo no início de 2012, depois de sair de casa para uma consulta médica no centro da cidade. Ela nunca mais voltou. As investigações apontaram que a jovem foi sequestrada e levada para um local deserto, onde foi asfixiada com o fio de som de um carro. Depois, o corpo foi enterrado em uma cova rasa.
O caso permaneceu sem solução por anos. Somente nove anos depois, a ossada da adolescente foi encontrada em uma área de difícil acesso no Pontal do Peba, município de Piaçabuçu, litoral sul de Alagoas.
Segundo o inquérito, Mary Jane, sogra de Roberta, teria planejado o crime para impedir o nascimento do bebê e contratou Karlo Bruno para executar a jovem. Parte da execução teria contado com o envolvimento de Saulo, namorado de Roberta e menor de idade à época.
Mary Jane chegou a ser presa, mas ganhou liberdade 61 dias depois. Karlo Bruno nunca foi preso durante a investigação. Ambos aguardaram o julgamento em liberdade.
Roberta Dias estava grávida quando sumiu da cidade onde vivia com a família
Arquivo pessoal
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O júri popular dos acusados de assassinar a jovem Roberta Dias, crime que chocou o município de Penedo em 2012, começa nesta quarta-feira (23), no Fórum da Comarca de Penedo, 13 anos após o homicídio. Roberta estava grávida quando desapareceu e o caso ficou marcado pela brutalidade e pelo longo tempo até que a ossada da vítima fosse localizada.
Serão julgados Mary Jane Araújo e Karlo Bruno Pereira Tavares. Eles respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e aborto provocado por terceiro. Mary Jane também é acusada de corrupção de menor, já que o filho dela, Saulo de Thasso Araújo Santos, namorado de Roberta na época, era adolescente e teria participado do crime.
O júri deve durar três dias. No primeiro, devem ser ouvidas oito testemunhas arroladas pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL). No segundo dia, será a vez das testemunhas de defesa e, em seguida, os interrogatórios dos réus. Já no terceiro, acontecem os debates entre a acusação e a defesa, com duas horas e meia para cada parte. Em caso de réplica e tréplica, mais três horas serão acrescentadas.
O promotor de Justiça Sitael Jones Lemos atua na acusação, sustentando a tese de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, aborto e corrupção de menor.
Relembre o caso
Roberta Dias desapareceu em Penedo no início de 2012, depois de sair de casa para uma consulta médica no centro da cidade. Ela nunca mais voltou. As investigações apontaram que a jovem foi sequestrada e levada para um local deserto, onde foi asfixiada com o fio de som de um carro. Depois, o corpo foi enterrado em uma cova rasa.
O caso permaneceu sem solução por anos. Somente nove anos depois, a ossada da adolescente foi encontrada em uma área de difícil acesso no Pontal do Peba, município de Piaçabuçu, litoral sul de Alagoas.
Segundo o inquérito, Mary Jane, sogra de Roberta, teria planejado o crime para impedir o nascimento do bebê e contratou Karlo Bruno para executar a jovem. Parte da execução teria contado com o envolvimento de Saulo, namorado de Roberta e menor de idade à época.
Mary Jane chegou a ser presa, mas ganhou liberdade 61 dias depois. Karlo Bruno nunca foi preso durante a investigação. Ambos aguardaram o julgamento em liberdade.
Roberta Dias estava grávida quando sumiu da cidade onde vivia com a família
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