
Sean “Diddy” Combs será levado ao tribunal nesta sexta-feira para um novo indiciamento, que acrescentou acusações de que o magnata do hip-hop forçava os funcionários a trabalhar longas horas e ameaçava punir aqueles que não ajudassem em seu esquema de tráfico sexual de duas décadas.
Espera-se que o juiz distrital Arun Subramanian peça a Combs, de 55 anos, declaração de culpa da nova acusação formal em uma audiência nesta tarde no tribunal federal de Manhattan. O julgamento continua agendado para 5 de maio.
Combs já se declarou inocente das acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição.
Os promotores chamaram a nova acusação de “trabalho forçado” que Combs exigia em conexão com a conspiração de extorsão.
De acordo com o indiciamento, Combs e seus associados “mantinham o controle” sobre alguns funcionários, forçando-os a trabalhar longas horas com pouco sono, por meio do uso ou ameaças de uso de força física, danos financeiros, danos psicológicos e danos à reputação.
O advogado de defesa de Combs, Marc Agnifilo, disse que seu cliente nunca forçou ninguém a se envolver em atos sexuais contra a vontade.
Os promotores da Procuradoria dos EUA em Manhattan disseram que Combs usou seu império de negócios, incluindo sua gravadora Bad Boy Entertainment, para abusar sexualmente de mulheres entre 2004 e 2024.
Combs também enfrenta dezenas de processos civis movidos por mulheres e homens que o acusaram de agressão sexual e outras condutas impróprias. Ele negou qualquer irregularidade.
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