
Eloy Casagrande era baterista da banda de heavy metal Sepultura quanto se encantou pela possibilidade de tocar também bateria das músicas do Slipknot – conjunto de metal norte-americano do qual era fã. Para isso, ele usou o aplicativo Moises para silenciar as faixas de bateria de algumas canções e acrescentar suas próprias batidas nas lacunas. Ao gostar do resultado, o músico passou a compartilhar vídeos com suas performances em redes sociais.
Do outro lado da América, os músicos do Slipknot, que estavam sem baterista, passaram a acompanhar os covers, e diante da qualidade do ritmo impresso por Casagrande, o convidaram para se tornar integrante oficial da banda, no comando das baquetas. O convite veio em um momento no qual o Sepultura iria suspender as atividades. Casagrande aceitou o desafio e há cerca de um ano faz parte da banda.
Experiência personalizada
“Quando descobri o Moises, eu parecia uma criança com um brinquedo novo. Carreguei no aplicativo músicas das minhas bandas prediletas, como as do Slipknot, e fui tirando outros instrumentos para identificar o que a bateria fazia. Depois, mantive os instrumentos e silenciei a bateria para que eu pudesse tocar com acompanhamento. Assim eu aprendi a colocar batidas nas músicas da banda que iria me acolher”, conta Casagrande.
Ao usar Inteligência Artificial (IA) para facilitar o manejo de faixas de forma independente, o Moises eleva a prática e performance musical de cantores, instrumentistas ou produtores. “Revolucionamos a utilização de IA ao democratizar acesso de tecnologias de ponta para músicos amadores e profissionais ao colocar uma mesa inteira de de som na palma da mão das pessoas”, diz Geraldo Ramos CEO do Moises e baterista amador.
Ferramentas de aprendizado
Desenvolvido para facilitar a manipulação do material musical de diversas maneiras, o Moises promove a separação de áudio por meio de IA, e ainda conta com metrônomo inteligente, identificador de acordes, transcrição de Letras com IA, detecção de seções da música, mudança de velocidade do áudio, transposição de tom, setlists colaborativas – entre outras funções.
Os recursos permitem ao usuário, por exemplo, cobrir instrumentos ou vocais ausentes e adicionar texturas específicas às músicas, o que auxilia no treino prévio de uma apresentação. “O app dos músicos atende tanto amadores quanto profissionais”, pontua Ramos.
Desenvolvido por Ramos, que mora em Utah, nos Estados Unidos, e sua equipe – sediada em João Pessoa (PE), e em São Paulo – o Moises conta, ao todo, com 100 colaboradores que ficam alocados, também, na Europa. “Demos preferência para treinar profissionais da região nordeste do Brasil, mas estamos de olho em talentos em todos os cantos do globo”, diz o executivo.
Sucesso entre usuários
Ao ajudar músicos a aperfeiçoar habilidades, explorar ideias e superar limites, o aplicativo figura na lista dos queridinhos do público. Com mais de 55 milhões de usuários, o Moises foi vencedor do prêmio de melhor aplicativo para iPad em 2024. “Essa conquista consolida o Moises como app de destaque mundial, que oferece uma experiência excepcional, um design refinado e uma tecnologia revolucionária”, pontua Ramos.
Disponível para sistemas IOS e Android, o app fundado em 2019 já havia conquistado, em 2021, posição de destaque no Google Play entre os apps da categoria de “Melhores para Desenvolvimento Pessoal”.
O Moises pode ser baixado gratuitamente no site.
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