
BRASÍLIA (Reuters) – O Banco Master está avançando nas negociações com o BTG Pactual (BPAC11) para vender ativos remanescentes após o acordo com o Banco de Brasília (BRB), controlado pelo governo do Distrito Federal, que adquiriu a maior parte de seu capital, segundas duas fontes próximas do assunto.
Os ativos em negociação incluem precatórios e participações em private equity, avaliados entre R$ 15 bilhões e R$ 23 bilhões.
Uma das fontes disse que, independentemente do estágio, o Master também está em tratativas paralelas para garantir financiamento internacional para suas operações.
O Mestre se decidiu a comentar. O BTG afirmou esta semana que está constantemente analisando oportunidades de consolidação que possam agregar valor aos acionistas do banco e que tenham o apoio dos reguladores. O BTG acrescentou que nenhuma proposta foi feita.
O acordo com o BRB, anunciado na sexta-feira, marca um novo e decisivo capítulo na trajetória do Master, que cresceu rapidamente nos últimos anos com um modelo de captação baseado na emissão de títulos de dívida de alto rendimento, distribuídos por meio de plataformas de investimento.
A transação, que ainda depende de aprovação regulatória, excluiu diversos ativos que agora estão no radar do BTG. A proposta do BTG pode abranger todos os ativos remanescentes ou apenas parte deles, acrescentada uma das fontes.
A venda desses ativos ocorre em um momento de aumento da fiscalização sobre a estratégia de captação do Banco Master. O banco afirma operar dentro das regulamentações do setor bancário brasileiro e que as críticas que recebe vêm de setores incomodados com seu crescimento dentro do mercado bancário concentrado do país.
Uma das fontes acrescentou que desde quarta-feira a Master começou a reduzir os rendimentos de seus novos CDBs como parte de uma estratégia gradual para aproximá-los da média do mercado após sua venda para o BRB.
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