Na última segunda-feira (20), a BMW confirmou a chegada do Mini Aceman ao Brasil para o mês de março. O modelo elétrico é o mais nova adição à linha da Mini, entrando no lugar do extinto Clubman. Logo, ele preenche a lacuna que existe entre o Cooper e o Countryman.
Ele se aproveita do crescimento do Countryman, agora posicionado como um SUV médio. Isso permitiu que o Aceman tivesse medidas de um hatch quatro portas. São 4,07 m de comprimento, 1,50 m de altura, 4,07 m de comprimento e 2,60 m de distância entre eixos.
Apesar do tamanho, o Aceman tem uma postura aventureira, destacada pelas caixas de rodas mais largas. Por sinal, seu visual é fortemente inspirado no Countryman, tendo faróis com contornos bem demarcadas e uma pseudo-grade mais elevada.
Porém, a traseira tem uma identidade própria. Ela é mais arredondada que a do SUV e o para-choque avança para o porta-malas com uma grande parte de plástico. As lanternas, apesar de terem a mesma assinatura visual, são menores. As rodas podem ser de 17’’ ou 19’’.
A cabine não tem nada de muito inovador, seguindo exatamente a mesma filosofia mais limpa dos demais modelos. Logo, não há muitos botões ou comandos no painel. O destaque vai para a tela redonda de OLED com 9,5’’ no centro, que serve como central multimídia e quadro de instrumentos.
Há ainda um head-up display para mostrar as funções mais relevantes à frente do motorista. Na China ela é padrão, mas na Europa é um opcional.
Por falar na China, o Aceman é produzido no país asiático, em Zhangjiagang, em uma parceria entre o Grupo BMW e a GWM. Inclusive, sua estreia foi por lá, em abril do ano passado.
Há duas motorizações disponíveis para o Aceman. A mais básica, da versão E, tem 184 cv e 29,5 kgfm, com bateria de 42,5 kWh (que recarrega a até 75 kW) e pode alcançar uma autonomia de até 309 km (WLTP). Nessa versão, o hatch elétrico vai de 0 a 100 km/h em 7,9s.
Acima dela, temos o Aceman SE com motor de 218 cv e 33,7 kgfm, e bateria de 54 kWh (que aceita até 95 kW nas recargas). Nessa configuração a autonomia sobe para 405 km, enquanto o tempo de 0 a 100 km/h diminui para 7,1s, segundo a marca.
O Grupo BMW, porém, ainda não confirmou se as duas versões virão para cá — ou qual será a escolhida. O preço também é um mistério e deve ser divulgado no lançamento oficial.
