O governo brasileiro tem conversado com auxiliares do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que também o açúcar brasileiro não seja atingido com possível tarifa de importação, segundo a Folha de S.Paulo.
Outros produtos, como aço e alumínio, já vinham sendo negociados pelos ministros e técnicos do Brasil com a equipe do republicano, para não sofrerem taxação ou, pelo menos, ter menor impacto com a medida.
Os americanos já haviam demonstrado insatisfação com o imposto praticado pelo Brasil ao etanol importado dos Estados Unidos. De acordo com o jornal, a taxa de importação do etanol aqui é de 18% e lá, de 2,5%.
Equilíbrio
Os Estados Unidos importam açúcar do Brasil, e uma cota de até 146,6 mil toneladas da commodity é isento de taxa. Acima disso, aplica-se uma tarifa para o produto entrar no mercado americano de 80%.
O Brasil quer encontrar um equilíbrio nas importações de etanol dos EUA e exportação de açúcar para os Estados Unidos. O governo brasileiro acha que a negociação de taxação por setor – já que o açúcar e o etanol provem da mesma matriz – é mais fácil estabelecer um acordo.
O vice-presidente Geraldo Alckmin deve ser o principal interlocutor com a administração da Trump no que se refere à possível medida de tarifação de importação pelo governo dos EUA ao Brasil, segundo ainda a Folha de S.Paulo. Pelo menos duas conversas foram realizadas nessa última semana entre os dois países.
Com relação à taxa de 25% sobre aço e alumínio anunciada pelos Estados Unidos, que está prevista de entrar em vigo no dia 12 de março, o governo brasileiro tenta ainda adiar a vigência da medida.
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