Caso ganhou repercussão estadual e nacional após áudios de Vanessa Ricarte, morta pelo ex-noivo, relatarem atendimento recebido durante denúncia na delegacia, horas antes do crime. Vanessa Ricarte tinha 42 anos e era assessora de imprensa do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Reprodução/Redes Sociais
A reportagem teve acesso ao relatório final do inquérito policial do caso, que investiga o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, morta pelo ex-noivo, Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro. O documento detalha o ciclo de violência ao qual Vanessa foi submetida antes de morrer.
O inquérito, de 25 páginas, foi assinado pela delegada responsável pelo caso, Analu Ferraz, da Delegacia Especializada no Atendimento às Mulheres (Deam). O documento foi entregue à Justiça para o indiciamento de Caio pelos crimes de feminicídio, cárcere privado e violência psicológica.
O relatório, após reprodução simulada no apartamento da jornalista, também conseguiu comprovar a tentativa de homicídio contra um amigo da jornalista, que estava no local do crime. Os crimes imputados à Caio do Nascimento já foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) à Justiça.
O relatório destaca que Vanessa procurou duas vezes a Deam no dia que foi morta. A primeira, na madrugada do dia 12 de fevereiro, quando registrou boletim de ocorrência contra o companheiro Caio, por ameaça e divulgação de imagens de nudez. Na ocasião, a jornalista pediu a medida protetiva.
A segunda, foi horas depois, na tarde do dia 12, após ser encorajada pelos amigos a detalhar os crimes. Desta vez, a vítima ficou quase 18 minutos na sala da delegada plantonista. Ao sair da delegacia, acompanhada de um amigo, Vanessa voltou para casa para pedir que Caio deixasse o lugar. Foi nesse momento que ela foi esfaqueada com três golpes na região do tórax.
Reprodução/Redes Sociais
A reportagem teve acesso ao relatório final do inquérito policial do caso, que investiga o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, morta pelo ex-noivo, Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro. O documento detalha o ciclo de violência ao qual Vanessa foi submetida antes de morrer.
O inquérito, de 25 páginas, foi assinado pela delegada responsável pelo caso, Analu Ferraz, da Delegacia Especializada no Atendimento às Mulheres (Deam). O documento foi entregue à Justiça para o indiciamento de Caio pelos crimes de feminicídio, cárcere privado e violência psicológica.
O relatório, após reprodução simulada no apartamento da jornalista, também conseguiu comprovar a tentativa de homicídio contra um amigo da jornalista, que estava no local do crime. Os crimes imputados à Caio do Nascimento já foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) à Justiça.
O relatório destaca que Vanessa procurou duas vezes a Deam no dia que foi morta. A primeira, na madrugada do dia 12 de fevereiro, quando registrou boletim de ocorrência contra o companheiro Caio, por ameaça e divulgação de imagens de nudez. Na ocasião, a jornalista pediu a medida protetiva.
A segunda, foi horas depois, na tarde do dia 12, após ser encorajada pelos amigos a detalhar os crimes. Desta vez, a vítima ficou quase 18 minutos na sala da delegada plantonista. Ao sair da delegacia, acompanhada de um amigo, Vanessa voltou para casa para pedir que Caio deixasse o lugar. Foi nesse momento que ela foi esfaqueada com três golpes na região do tórax.