Governo chinês enviou carta convocando reunião informal para debater a questão. A China enviou uma carta para todos os Estados-membros das Nações Unidas para convocá-los para uma reunião informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas na próxima quarta-feira (23).
No documento, o governo chinês acusa os Estados Unidos de intimidar e “lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento” ao usar tarifas como armas:
“Todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, são vítimas de unilateralismo e práticas de intimidação. Ao usar tarifas como arma de extrema pressão, os EUA violaram gravemente as regras do comércio internacional e provocaram choques e turbulências severos na economia mundial e no sistema de comércio multilateral, lançando uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Li Jian, afirmou nesta quarta-feira (16) que os Estados Unidos deveriam interromper sua prática de “pressão máxima” e desistir de ameaças e chantagens se realmente quiserem dialogar e negociar com o país asiático para evitar a crescente guerra tarifária.
Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China
Reuters
A afirmação chega apenas um dia após a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmar que o presidente Donald Trump considera que os americanos não precisam firmar um acordo comercial com a China sobre tarifas. Segundo ela, a responsabilidade pelas negociações sobre tarifas recíprocas agora está com o governo chinês.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
“A bola está com a China. A China que precisa fazer um acordo conosco. Nós não precisamos fazer um acordo com eles”, afirmou Trump, segundo a porta-voz.
“Não há diferença entre a China e qualquer outro país, exceto pelo fato de que eles são muito maiores — e a China quer o que nós temos… o consumidor americano.”
Em resposta à Casa Branca, o porta-voz chinês relembrou que a guerra tarifária foi iniciada pelos EUA, não pela China.
“A China não quer uma briga, mas também não tem medo de uma”, disse Li Jian.
Nas últimas semanas, China e EUA têm travado uma guerra comercial. No início deste mês, Trump anunciou um “tarifaço” contra produtos chineses e de vários outros países.
Uma semana depois, as tarifas foram reduzidas por um prazo de 90 dias para negociações. No entanto, os EUA mantiveram e até mesmo ampliaram as taxas para os produtos da China. O governo chinês retaliou as medidas taxando produtos americanos.
Atualmente, a taxa aplicada pelos EUA a produtos chineses é de até 245%. A exceção é para produtos eletrônicos, como smartphones e laptops. Já a China está taxando em 125% os produtos americanos.
China proíbe entrega de jatos da Boing em reação ao tarifaço de Trump
No documento, o governo chinês acusa os Estados Unidos de intimidar e “lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento” ao usar tarifas como armas:
“Todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, são vítimas de unilateralismo e práticas de intimidação. Ao usar tarifas como arma de extrema pressão, os EUA violaram gravemente as regras do comércio internacional e provocaram choques e turbulências severos na economia mundial e no sistema de comércio multilateral, lançando uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Li Jian, afirmou nesta quarta-feira (16) que os Estados Unidos deveriam interromper sua prática de “pressão máxima” e desistir de ameaças e chantagens se realmente quiserem dialogar e negociar com o país asiático para evitar a crescente guerra tarifária.
Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China
Reuters
A afirmação chega apenas um dia após a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmar que o presidente Donald Trump considera que os americanos não precisam firmar um acordo comercial com a China sobre tarifas. Segundo ela, a responsabilidade pelas negociações sobre tarifas recíprocas agora está com o governo chinês.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
“A bola está com a China. A China que precisa fazer um acordo conosco. Nós não precisamos fazer um acordo com eles”, afirmou Trump, segundo a porta-voz.
“Não há diferença entre a China e qualquer outro país, exceto pelo fato de que eles são muito maiores — e a China quer o que nós temos… o consumidor americano.”
Em resposta à Casa Branca, o porta-voz chinês relembrou que a guerra tarifária foi iniciada pelos EUA, não pela China.
“A China não quer uma briga, mas também não tem medo de uma”, disse Li Jian.
Nas últimas semanas, China e EUA têm travado uma guerra comercial. No início deste mês, Trump anunciou um “tarifaço” contra produtos chineses e de vários outros países.
Uma semana depois, as tarifas foram reduzidas por um prazo de 90 dias para negociações. No entanto, os EUA mantiveram e até mesmo ampliaram as taxas para os produtos da China. O governo chinês retaliou as medidas taxando produtos americanos.
Atualmente, a taxa aplicada pelos EUA a produtos chineses é de até 245%. A exceção é para produtos eletrônicos, como smartphones e laptops. Já a China está taxando em 125% os produtos americanos.
China proíbe entrega de jatos da Boing em reação ao tarifaço de Trump