
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de 11 horas neste domingo (13), em Brasília, para tratar uma obstrução intestinal.
O procedimento, realizado no hospital DF Star, envolveu a desobstrução do fluxo intestinal e a reconstrução da parede abdominal, em razão de complicações decorrentes de múltiplas cirurgias realizadas desde o ataque sofrido em 2018.
Segundo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a operação foi concluída com sucesso, e o ex-presidente já está em processo de recuperação.
Em uma publicação nas redes sociais, Michelle agradeceu o apoio recebido e destacou a importância das orações e mensagens de solidariedade durante esse momento delicado.
Bolsonaro começou a sentir dores abdominais na última sexta-feira (11), enquanto participava de um ato político no Rio Grande do Norte.
Após ser atendido em um hospital na cidade de Santa Cruz, ele foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília no sábado (12), onde a equipe médica diagnosticou a necessidade de uma intervenção cirúrgica.
A operação foi considerada extensa e delicada, devido ao histórico de múltiplas manipulações abdominais realizadas ao longo dos últimos anos.
Segundo os médicos, o abdome do ex-presidente apresenta cicatrizes e aderências que dificultam o funcionamento normal do sistema digestivo.
A obstrução intestinal, que motivou a internação, é uma condição que pode ter diversas causas, como aderências, tumores e hérnias.
No caso de Bolsonaro, as aderências formadas por cicatrizes de cirurgias anteriores foram identificadas como o principal fator.
A laparotomia exploradora realizada neste domingo teve como objetivo descolar essas aderências e restaurar o fluxo intestinal.
Além disso, foi necessário substituir uma tela implantada anteriormente para reforçar a musculatura abdominal.
O procedimento foi conduzido por uma equipe especializada, liderada pelo médico Claudio Birolini, que acompanha o quadro clínico do ex-presidente.
A decisão de realizar a cirurgia em Brasília, e não em São Paulo, gerou debates entre os conselheiros de Bolsonaro.
Alguns defendiam que o procedimento fosse conduzido pela equipe do médico Antonio Luiz Macedo, que acompanha o ex-presidente desde o ataque de 2018. No entanto, Michelle Bolsonaro optou por manter o tratamento na capital federal, sob os cuidados de Birolini, especialista em parede abdominal.
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