A atriz, que ficou conhecida por trabalhar muitos anos na TV, criou uma marca de mesa posta de sucesso, a Casa Costa, vendeu a empresa para a Trousseau e se juntou ao grupo como executiva para desenvolvimento de produtos exclusivos O rosto conhecido é de quem esteve por muitos anos na televisão — na TV Globo, participou da série “Pé na Cova” e de novelas como “Sol Nascente” e “Fina Estampa”. Atriz desde os 12 anos de idade, Luma Costa cresceu inquieta e acostumada a trabalhar bastante. Mesmo quando estava longe das telas, sempre foi ativa nas redes sociais como forma de manter a comunicação com o público que a acompanhava. Foi assim que também se tornou influenciadora digital. Mas os sonhos cresciam em uma velocidade ainda maior. Ela se casou, virou mãe de dois meninos, se mudou do Rio de Janeiro para São Paulo e decidiu empreender. A partir da paixão pelo universo de mesa posta, fundou em 2021 a Casa Costa — uma marca que nasceu e se estabeleceu no digital. Quatro anos depois, Luma vendeu a operação para a Trousseau, tradicional no mercado brasileiro como referência em casa e banho, e assumiu a direção artística de tablewear do grupo. Aos 36 anos, ela se sente realizada e, ao mesmo tempo, nutre muita vontade de fazer mais, como conta na entrevista abaixo.
Atriz, influenciadora, empreendedora, executiva. Como é que se deu essa jornada?
Foram quase 20 anos fazendo televisão e comunicação, porque nunca deixei de me comunicar com meu público, que se transformou, mas muita gente que me acompanhava desde as primeiras novelas, desde “Malhação”, pessoas que cresceram junto comigo, me acompanham hoje pelo meu canal na internet. Eu sabia que queria empreender, ser dona do meu próprio nariz. Nos últimos trabalhos na TV, já tinha meu canal de influenciadora bem forte. Quando eu comecei a montar minha casa para ter o meu cantinho, fui começando a adquirir o meu enxoval, tanto de roupa de cama, quanto roupa de mesa, e me apaixonei. E eu ia compartilhando tanto a minha carreira de atriz quanto esses momentos. Mesa posta era mesmo minha paixão então comecei a usar a #mesasdaluma. As pessoas gostavam das minhas mesas, aí encontrei nisso o meu business. Quando peguei esse gancho, vi que tinha bastante aceitação, e transformei isso em negócio, o público adorou acompanhar, tirar esse sonho do papel junto comigo.
Luma Costa
Divulgação/Oswaldo Neto
Saiba mais
Foi uma transição planejada ou ela foi acontecendo naturalmente?
Foi uma transição pensada. Ao mesmo tempo, foi muito natural. A vontade de empreender, de montar meu negócio veio desde os 25 anos, quando me tornei mãe. Fiquei mais seletiva com os projetos com que eu me envolvia e com o que eu queria dali pra frente. Acho que a maternidade me ajudou a fazer as escolhas que iriam construir esse lugar agora de empreendedora. Mas essa identificação do público foi sendo criada de maneira natural, vim desse lugar de atriz que se transformou em influenciadora. Era uma vontade minha de estar próxima a esse público, por isso eu ia compartilhando meu dia a dia. A hashtag que eu compartilhava naturalmente acabou virando meu business – foi a grande ideia que tive de focar em algo voltado para mesa posta.
O que muda agora com a união da Trousseau com a Casa Costa?
Agora vou virar executiva da Trousseau, diretora artística de tablewear. A marca de mesa posta passa a se chamar Trousseau Casa Costa. A primeira coleção sai no segundo semestre de 2025, que será uma coleção já desenhada com exclusividade para a Trousseau, a quatro mãos, entre eu e a diretora criativa da marca, que é a Adriana Trussardi. Ela toca essa linha de cama, banho, gifts e a gente vai transformar agora essa linha de mesa, que está chegando pro grupo. Como foi uma incorporação, a Casa Costa agora é parte da família Trousseau. Eu já era executiva, CEO da Casa Costa. Então nesse ponto não vai mudar muito em relação ao que eu já fazia, eu já tinha um cargo de liderança lá dentro. Mas deixo de fazer a parte mais administrativa e institucional. Vou ficar com a parte mais gostosa, que pra mim é criação e divulgação. Acho que vai agregar muito porque a Trousseau era uma marca bem tradicional e a gente era uma marca nativa digital. Será uma junção de tradição com inovação.
Luma Costa e Adriana Trussardi
Divulgação/Oswaldo Neto
Como fica o coração diante disso tudo?
Entendo como enorme desafio. Eu tinha uma marca que criei, pequena, e agora me plugo numa família que tem distribuição muito maior. A gente não tinha ponto físico. Agora tenho 50 pontos físicos para explorar, o que é uma responsabilidade e tanto. Mas estou superanimada e otimista que, com certeza, a gente vai ter um caminho muito legal pela frente porque vejo muita sinergia entre as duas marcas, algo bem complementar. O público Casa Costa adorou essa união – que agora vai proporcionar para as pessoas essa experiência de compra física –, assim como o público da Trousseau adorou a possibilidade de ter uma linha de mesa e poder comprar seu enxoval todo, ter a praticidade de comprar cama, mesa e banho em um só lugar.
Como você faz para equilibrar os pratinhos, como mãe de dois, empreendedora e executiva?
Como mãe de dois, posso dizer que consegui criar um negócio também como se fosse filho. Quero construir esse novo futuro. Eu não criei esse bebê Casa Costa pra ele ir sozinho, quero ir junto. Essa união é interessante para mim por ter esse espaço de distribuição para voar mais alto. É claro que não tem história mágica e encantada. Às vezes, a gente sacrifica horas depois de um dia atarefado para poder dar conta. Mas acho que é importante contar essas histórias para mulheres que têm o sonho de empreender ou a vontade de continuar em movimento nas suas carreiras. Não acho que consigo dar conta de tudo, tem horas que obviamente desequilibra os pratos, mas tento dar o meu melhor tanto na maternidade quanto em qualquer projeto que aparece na minha mesa. Eu já tinha algo concreto e fui atrás do sonho. Hoje estou muito feliz de sentir essa validação do meu sonho.
E como você lida com esses desequilíbrios que invariavelmente acontecem?
Com culpa, você também é mãe, sabe bem como é. A gente sente culpa. Mas são fases. Tem hora que fico muito maternal só querendo cuidar dos filhos, vou deixando algumas coisas do trabalho passar. Aí sinto culpa em relação ao trabalho. E a culpa só vai mudando de lugar. Sou supermãe presente, quem me acompanha nas redes sociais sabe disso. Mas já aconteceu de querer estar presente na reunião da escola e não conseguir. Eu também queria ser mais presente no grupo de mães da escola… Quando eu comecei a maternar, eu era aquela mãe que fazia a embalagem do ovo de páscoa da professora a mão. Perdi um pouco isso, não tenho tempo de ser detalhista com essas coisas. Hoje em dia não cabe mais na rotina ser tão presente no detalhe da maternidade. Sou aquela mãe que hoje só faz o pix do presente coletivo.
Daqui a 10 anos, onde você se imagina, o que gostaria de ter conseguido realizar?
Quero sempre ter novos sonhos porque acho que a vida tem que ter essa motivação, sou uma pessoa inquieta, gosto de sair da minha zona de conforto. Me vejo daqui a 10 anos sempre em movimento, da mesma forma que fiz vários movimentos, imagino esse projeto Trousseau Casa Costa ainda maior. Me vejo no negócio com certeza, trazendo mais novidades, novas escolhas e com muita verdade. Me vejo em movimento, não sei de que forma, 10 anos é muito tempo, mas tenho certeza de que vou sempre fazer alguma coisa que sou apaixonada. Sou muito passional.
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Qual é o seu maior orgulho, olhando para a sua trajetória?
Fico feliz que nunca fugi à minha essência. Por mais que tenha transitado em frentes diferentes, sempre foram pautadas e baseadas na criatividade, na comunicação e na verdade. Em todas as coisas em que me envolvi, nunca perdi o pé no chão. Tenho uma produtora também, a Luma Costa Produções, que atende outras marcas. A gente não faz publicidade comum, todos os vídeos da minha página tem gostinho de criatividade, que eu sempre trouxe para todos os projetos. Consegui criar um negócio que deu certo, teve uma validação, uma jornada linda e limpa de trabalho. Foi superaceito pelo público, que se apaixonou pelos produtos que a gente criou ou fez a curadoria. Isso pra mim me realizou em um lugar muito legal. Agora esse outro marco na minha trajetória é a união com um dos maiores players de enxoval do Brasil. A maternidade foi outro sonho, além do casamento, sou muito feliz no meu casamento. São os três pilares da minha vida particular e profissional que estão em um caminho muito bonito. Me sinto aos 36 anos realizada, olhando para minha vida de uma forma muito agradável.
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Atriz, influenciadora, empreendedora, executiva. Como é que se deu essa jornada?
Foram quase 20 anos fazendo televisão e comunicação, porque nunca deixei de me comunicar com meu público, que se transformou, mas muita gente que me acompanhava desde as primeiras novelas, desde “Malhação”, pessoas que cresceram junto comigo, me acompanham hoje pelo meu canal na internet. Eu sabia que queria empreender, ser dona do meu próprio nariz. Nos últimos trabalhos na TV, já tinha meu canal de influenciadora bem forte. Quando eu comecei a montar minha casa para ter o meu cantinho, fui começando a adquirir o meu enxoval, tanto de roupa de cama, quanto roupa de mesa, e me apaixonei. E eu ia compartilhando tanto a minha carreira de atriz quanto esses momentos. Mesa posta era mesmo minha paixão então comecei a usar a #mesasdaluma. As pessoas gostavam das minhas mesas, aí encontrei nisso o meu business. Quando peguei esse gancho, vi que tinha bastante aceitação, e transformei isso em negócio, o público adorou acompanhar, tirar esse sonho do papel junto comigo.
Luma Costa
Divulgação/Oswaldo Neto
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Foi uma transição planejada ou ela foi acontecendo naturalmente?
Foi uma transição pensada. Ao mesmo tempo, foi muito natural. A vontade de empreender, de montar meu negócio veio desde os 25 anos, quando me tornei mãe. Fiquei mais seletiva com os projetos com que eu me envolvia e com o que eu queria dali pra frente. Acho que a maternidade me ajudou a fazer as escolhas que iriam construir esse lugar agora de empreendedora. Mas essa identificação do público foi sendo criada de maneira natural, vim desse lugar de atriz que se transformou em influenciadora. Era uma vontade minha de estar próxima a esse público, por isso eu ia compartilhando meu dia a dia. A hashtag que eu compartilhava naturalmente acabou virando meu business – foi a grande ideia que tive de focar em algo voltado para mesa posta.
O que muda agora com a união da Trousseau com a Casa Costa?
Agora vou virar executiva da Trousseau, diretora artística de tablewear. A marca de mesa posta passa a se chamar Trousseau Casa Costa. A primeira coleção sai no segundo semestre de 2025, que será uma coleção já desenhada com exclusividade para a Trousseau, a quatro mãos, entre eu e a diretora criativa da marca, que é a Adriana Trussardi. Ela toca essa linha de cama, banho, gifts e a gente vai transformar agora essa linha de mesa, que está chegando pro grupo. Como foi uma incorporação, a Casa Costa agora é parte da família Trousseau. Eu já era executiva, CEO da Casa Costa. Então nesse ponto não vai mudar muito em relação ao que eu já fazia, eu já tinha um cargo de liderança lá dentro. Mas deixo de fazer a parte mais administrativa e institucional. Vou ficar com a parte mais gostosa, que pra mim é criação e divulgação. Acho que vai agregar muito porque a Trousseau era uma marca bem tradicional e a gente era uma marca nativa digital. Será uma junção de tradição com inovação.
Luma Costa e Adriana Trussardi
Divulgação/Oswaldo Neto
Como fica o coração diante disso tudo?
Entendo como enorme desafio. Eu tinha uma marca que criei, pequena, e agora me plugo numa família que tem distribuição muito maior. A gente não tinha ponto físico. Agora tenho 50 pontos físicos para explorar, o que é uma responsabilidade e tanto. Mas estou superanimada e otimista que, com certeza, a gente vai ter um caminho muito legal pela frente porque vejo muita sinergia entre as duas marcas, algo bem complementar. O público Casa Costa adorou essa união – que agora vai proporcionar para as pessoas essa experiência de compra física –, assim como o público da Trousseau adorou a possibilidade de ter uma linha de mesa e poder comprar seu enxoval todo, ter a praticidade de comprar cama, mesa e banho em um só lugar.
Como você faz para equilibrar os pratinhos, como mãe de dois, empreendedora e executiva?
Como mãe de dois, posso dizer que consegui criar um negócio também como se fosse filho. Quero construir esse novo futuro. Eu não criei esse bebê Casa Costa pra ele ir sozinho, quero ir junto. Essa união é interessante para mim por ter esse espaço de distribuição para voar mais alto. É claro que não tem história mágica e encantada. Às vezes, a gente sacrifica horas depois de um dia atarefado para poder dar conta. Mas acho que é importante contar essas histórias para mulheres que têm o sonho de empreender ou a vontade de continuar em movimento nas suas carreiras. Não acho que consigo dar conta de tudo, tem horas que obviamente desequilibra os pratos, mas tento dar o meu melhor tanto na maternidade quanto em qualquer projeto que aparece na minha mesa. Eu já tinha algo concreto e fui atrás do sonho. Hoje estou muito feliz de sentir essa validação do meu sonho.
E como você lida com esses desequilíbrios que invariavelmente acontecem?
Com culpa, você também é mãe, sabe bem como é. A gente sente culpa. Mas são fases. Tem hora que fico muito maternal só querendo cuidar dos filhos, vou deixando algumas coisas do trabalho passar. Aí sinto culpa em relação ao trabalho. E a culpa só vai mudando de lugar. Sou supermãe presente, quem me acompanha nas redes sociais sabe disso. Mas já aconteceu de querer estar presente na reunião da escola e não conseguir. Eu também queria ser mais presente no grupo de mães da escola… Quando eu comecei a maternar, eu era aquela mãe que fazia a embalagem do ovo de páscoa da professora a mão. Perdi um pouco isso, não tenho tempo de ser detalhista com essas coisas. Hoje em dia não cabe mais na rotina ser tão presente no detalhe da maternidade. Sou aquela mãe que hoje só faz o pix do presente coletivo.
Daqui a 10 anos, onde você se imagina, o que gostaria de ter conseguido realizar?
Quero sempre ter novos sonhos porque acho que a vida tem que ter essa motivação, sou uma pessoa inquieta, gosto de sair da minha zona de conforto. Me vejo daqui a 10 anos sempre em movimento, da mesma forma que fiz vários movimentos, imagino esse projeto Trousseau Casa Costa ainda maior. Me vejo no negócio com certeza, trazendo mais novidades, novas escolhas e com muita verdade. Me vejo em movimento, não sei de que forma, 10 anos é muito tempo, mas tenho certeza de que vou sempre fazer alguma coisa que sou apaixonada. Sou muito passional.
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Qual é o seu maior orgulho, olhando para a sua trajetória?
Fico feliz que nunca fugi à minha essência. Por mais que tenha transitado em frentes diferentes, sempre foram pautadas e baseadas na criatividade, na comunicação e na verdade. Em todas as coisas em que me envolvi, nunca perdi o pé no chão. Tenho uma produtora também, a Luma Costa Produções, que atende outras marcas. A gente não faz publicidade comum, todos os vídeos da minha página tem gostinho de criatividade, que eu sempre trouxe para todos os projetos. Consegui criar um negócio que deu certo, teve uma validação, uma jornada linda e limpa de trabalho. Foi superaceito pelo público, que se apaixonou pelos produtos que a gente criou ou fez a curadoria. Isso pra mim me realizou em um lugar muito legal. Agora esse outro marco na minha trajetória é a união com um dos maiores players de enxoval do Brasil. A maternidade foi outro sonho, além do casamento, sou muito feliz no meu casamento. São os três pilares da minha vida particular e profissional que estão em um caminho muito bonito. Me sinto aos 36 anos realizada, olhando para minha vida de uma forma muito agradável.
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