O Ibovespa encerrou a última sessão com alta de 0,26%, aos 128.552 pontos, marcando o terceiro pregão consecutivo de valorização. O índice renovou sua máxima do ano em 129.534 pontos, mas fechou com um candle que indica perda de força compradora, abrindo espaço para uma possível correção no curto prazo.
Análise técnica e perspectivas
No gráfico semanal, o índice segue em tendência de alta após superar as médias de 9 e 21 períodos, porém, o candle da última sessão deixou uma sombra superior significativa, sugerindo maior presença vendedora. Em caso de correção, as médias de 21 períodos (125.875 pontos) e a de 9 períodos (125.345 pontos) podem atuar como suporte.
No gráfico diário, o padrão técnico sugere uma possível reversão no curto prazo, com a formação de uma uma estrela cadente. O afastamento das médias móveis reforça a possibilidade de realização, com suporte inicial na média de 200 períodos (127.450 pontos). Caso essa faixa seja perdida, o índice pode buscar as médias de 9 e 21 períodos.
No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa mantém uma estrutura de alta, formando topos e fundos ascendentes desde o suporte em 118.222 pontos. No entanto, o forte avanço recente distanciou o preço das médias, o que pode favorecer um movimento corretivo para retomar o equilíbrio. O IFR em 65,75 aponta que o índice se aproxima da sobrecompra, exigindo cautela dos compradores.
Cenários técnicos
- Alta: Se superar a resistência entre 129.000 e 129.515 pontos, o índice pode retomar o movimento ascendente, buscando alvos em 130.000/130.360 pontos, com possível extensão até 130.900/131.320 pontos.
Baixa: Caso perca o suporte na região de 128.230/127.530 pontos, pode acelerar a realização de lucros, com projeção de queda para 127.245/126.970 pontos, podendo estender-se até 126.525/125.550 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em fevereiro, encerraram a última sessão com alta de 0,33%, atingindo os 130.880 pontos, completando a terceira alta consecutiva. No atual cenário, os suportes estão em 130.845/130.280, 130.000/129.750 e 129.445/129.000 pontos, enquanto as resistências se encontram em 131.160/131.460, 132.000/132.470 e 132.830 pontos.
Para o pregão desta terça-feira (18), a atenção se volta à possível formação de um fluxo corretivo, considerando o avanço recente. O gráfico diário aponta um candle de possível estrela cadente, que poderá ser confirmado caso o índice perca a mínima da última sessão em 130.420 pontos, o que reforçaria a perspectiva de correção.
Outro fator relevante é o afastamento das médias móveis, o que sugere um possível ajuste no curto prazo. Para sustentar a alta, será necessário superar a última máxima nos 131.940 pontos, enquanto um movimento de realização poderá ser acionado caso o suporte em 130.845/130.280 pontos seja perdido.
Os contratos de minidólar (WDOH25), com vencimento em março, encerraram a última sessão com alta de 0,12%, cotados a 5.725 pontos. Tecnicamente, os principais suportes situam-se em 5.718/5.707,5 (1), 5.700/5.687 (2) e 5.676/5.666,5 (3), enquanto as resistências estão em 5.730/5.740 (1), 5.758/5.764 (2) e 5.767/5.785 (3).
Apesar da leve recuperação, o ativo segue pressionado no curto prazo. O fechamento acima das médias no gráfico de 15 minutos sugere uma tentativa de correção, mas a movimentação ainda parece lateralizada. O gráfico diário exibe um candle doji, reforçando a indecisão do mercado após uma sequência de quedas. Para sustentar o repique, será necessário superar 5.730/5.740, enquanto a perda de 5.718/5.707,5 pode reativar o fluxo vendedor.
No gráfico de 60 minutos, o ativo formou uma flâmula, padrão que pode indicar continuidade baixista caso rompa para baixo. No entanto, se romper resistências e médias móveis, há espaço para um repique mais forte.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (18).
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