
A partir desta sexta-feira (18), a cidade de Veneza, na Itália, começa a cobrar os turistas que desejam acessar o centro histórico em algumas datas específicas. Cada visitante terá que desembolsar 5 ou 10 euros por dia, o equivalente a R$ 33,1 e R$ 66,7, para visitar. No entanto, a ideia não é exclusiva dos italianos: 9 cidades brasileiras cobram entrada de turistas também.
Com preços que variam entre R$ 4,50 e R$ 191, o principal motivo para a cobrança é a preservação ambiental das regiões, conhecidas por diversas praias e parques que incluem diversas riquezas naturais.
Confira as cidades brasileiras que cobram os turistas
Chapada dos Veadeiros (GO)
Desde abril de 2024, turistas pagam a Taxa de Conservação Ambiental (TCA) para visitar a cidade de Alto Paraíso de Goiás. Além da região da Chapada dos Veadeiros, a cidade abriga o Parque Nacional, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, em 2001.
Os moradores do entorno do parque pagam R$ 4. Já estudantes e outros com direito à meia entrada desembolsam R$ 22,50, enquanto os demais visitantes pagam R$ 45.
Morro de São Paulo (BA)
A praia localizada no município de Cairu, ilha no baixo sul da Bahia, cobra desde 2019 a Tarifa de Preservação e Uso do Patrimônio do Arquipélago Municipal (TUPA).
Todo visitante precisa pagar cerca de R$ 30 que é válido por 30 dias. O valor é cobrado no píer de desembarque ou pode ser pago on-line.
Vale destacar que crianças até 5 anos e idosos acima de 60 não pagam a taxa.
Fernando de Noronha (PE)
A famosa ilha paradisíaca pernambucana possui uma das maiores taxas de preservação ambiental. Em janeiro de 2025, a cobrança passou de R$ 97,16 para R$ 101,33 por um único dia, aumento de 4,2%.
Ele é cobrado por pessoa e por dia. Segundo a Agência Brasil, o imposto existe há mais de 30 anos e é pago com cartão de crédito ou boleto bancário. Também pode ser pela internet ou direto no aeroporto de Fernando de Noronha.
As únicas pessoas isentas são moradores, parentes de primeiro grau e trabalhadores que estão a serviço.
É importante alertar que o tributo é progressivo para evitar que o turista fique tempo demais na ilha. Ou seja, quem passar 10 dias, terá que pagar mais de R$ 800, enquanto alguém que se hospeda por um mês na ilha terá que desembolsar mais de R$ 7 mil.
Além disso, o valor será cobrado em dobro, quando a permanência do turista não estiver previamente agendada e autorizada.
Jericoacoara (CE)
Para entrar em Jericoacoara, também conhecida como Jeri, é preciso pagar uma taxa de proteção ambiental de R$ 41,50 para 10 dias de estadia. Caso a visita se amplie, deve-se pagar diárias de R$ 4,50.
Os pagamentos devem ser feitos antecipadamente no site da Prefeitura de Jijoca (CE).
Em 2024, foi aprovado um projeto para cobrança de R$ 50 por dia nos ingressos aos visitantes do Parque Nacional de Jericoacoara, em Jijoca de Jericoacoara. No entanto, a Justiça Federal suspendeu a cobrança até que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a concessionária Urbia Cataratas Jeri apresentem um plano detalhado sobre a implementação da taxa.
Abrolhos (BA)
O arquipélago exige o pagamento de uma taxa que deve ser paga junto ao valor das visitas, a partir de Caravelas. No entanto, a quantia varia para os tipos de turistas.
Estrangeiros devem desembolsar R$ 104, mas moradores de países do Mercosul ganham desconto e pagam R$ 78.
Os brasileiros, por sua vez, pagam R$ 52 e, se forem moradores de algum município da Costa das Baleias, pagam R$ 10.
Santo Amaro (MA)
Em um dos principais acessos ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Santo Amaro, cada visitante precisar pagar uma taxa de R$ 10 com validade de 3 dias.
A Taxa de Turismo Sustentável (TTS) é cobrada na entrada do município, de forma individual, mas a lei não especifica se moradores de municípios vizinhos também serão taxados.
Pipa (RN)
O passeio para a praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, também é cobrado. A prefeitura de Tibau do Sul exige pagamento de R$ 10 por visitante no Chapadão de Pipa. O valor é pago para quem utiliza veículos.
Ubatuba (SP)
Desde 2023, a cobrança da Taxa de Proteção Ambiental foi implementada na cidade do litoral paulista, com especificidades para tipos de automóveis.
Para motos e motonetas o valor exigido é de R$ 3,69, veículos de pequeno porte, R$ 13,73; veículos utilitários, R$ 20,59; veículos de excursão, R$ 41,18; micro-ônibus e caminhões, R$ 62,30; e ônibus, R$ 97,14.
Bombinhas (SC)
A Prefeitura de Bombinhas, em Santa Catarina, cobra taxas de preservação ambiental por veículo, mas somente em épocas de alta temporada – entre 15 de novembro e 15 de abril. De acordo com o órgão, o município não possui meios suficientes para prover sozinho o encargo de minimizar os impactos ao meio ambiente causado durante a alta temporada.
Desde janeiro de 2025, os valores cobrados são: para motocicletas, motonetas e bicicletas a motor, R$ 4,50; veículos de pequeno porte desembolsam R$ 38; utilitários devem pagar R$ 57; veículos de excursão, vans e micro-ônibus R$ 76,70; caminhões R$ 114,50; e ônibus R$ 191,50.
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