Carro com três corpos foi encontrado no dia seguinte ao acidente, durante remoção do caminhão. Caminhoneiro foi indiciado por homicídio e por conduzir veículo sob efeito de substância psicoativa. g1 tenta identificar defesa dele. Vítimas foram José Ronaldo Pereira da Silva, namorada dele, Ana Carolina Pires de Oliveira, e mãe da jovem, Jandira Marciliano Pires
Reprodução/Redes Sociais
O motorista do caminhão que tombou em cima de um carro e matou uma família esmagada em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná, foi indiciado por três homicídios qualificados e por conduzir veículo sob efeito de substância psicoativa.
O acidente aconteceu na véspera da virada de 2024 para 2025, na PR-340. As vítimas foram encontradas e descobertas apenas no dia seguinte, durante a remoção do veículo de carga do local. Relembre detalhes mais abaixo.
Segundo a Polícia Civil, isso aconteceu porque o homem não comunicou às autoridades que havia outro veículo envolvido no acidente. A equipe também afirma que ele estava dirigindo drogado e quase no dobro da velocidade permitida na via.
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Carro com três mortos foi encontrado embaixo de carga de toras durante remoção do caminhão, no Paraná
PMPR
As investigações foram finalizadas nesta segunda-feira (7).
De acordo com o delegado João Paulo Martins Barreiro, o homem conhecia a estrada e manteve a alta velocidade mesmo estando em um trecho com declive acentuado. Ele transportava 35 toneladas de toras de madeira.
Para o policial, as imagens e dados da telemetria mostram que o motorista “ignorou as condições de risco, mesmo ciente das consequências” – o que caracteriza dolo eventual.
“O condutor trafegava a cerca de 75 km/h em uma curva sinalizada com limite de 40 km/h. Os laudos periciais apontam que o superaquecimento do sistema de freios, causado por condução inadequada — sem uso do freio motor e com marchas impróprias — comprometeu a capacidade de frenagem do veículo”, afirma.
O delegado também ressalta que o laudo toxicológico realizado após o acidente indicou a presença de cocaína no organismo do homem.
“Imagens internas da cabine registraram comportamento anormal do motorista momentos antes do acidente, como gesticulações excessivas e condução com apenas uma das mãos”, complementa.
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O motorista foi indiciado por três homicídios qualificados, com dolo eventual e com a qualificadora de meio que resultou em perigo comum, além do crime de conduzir veículo sob efeito de substância psicoativa.
Ele teve a suspensão da habilitação para condução de veículos, decretada judicialmente dentre outras medidas cautelares diversas da prisão.
O nome do homem não foi revelado. O g1 tenta identificar a defesa dele.
Relembre o acidente
Caminhão tombou em cima de carro
Polícia Civil
O acidente aconteceu por volta das 20h de 31 de dezembro de 2024 e causou a morte de Ana Carolina Pires de Oliveira, de 25 anos, do namorado dela, José Ronaldo Pereira da Silva, de 38 anos, e da mãe da jovem, Jandira Marciliano Pires, de 63 anos.
As vítimas, no entanto, só foram encontradas e descobertas no dia seguinte, durante a remoção do caminhão. Elas estavam embaixo da carga de toras que caiu do caminhão.
Segundo a Polícia Militar (PM), o caminhoneiro, de 41 anos, relatou que tombou o veículo, teve ferimentos e foi hospitalizado, e afirmou que não percebeu que havia um carro embaixo da carga espalhada.
Na época, a RPC apurou que a família morava em Ortigueira e estava indo passear e passar o Réveillon na cidade vizinha de Telêmaco Borba quando sofreu o acidente.
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Reprodução/Redes Sociais
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O acidente aconteceu na véspera da virada de 2024 para 2025, na PR-340. As vítimas foram encontradas e descobertas apenas no dia seguinte, durante a remoção do veículo de carga do local. Relembre detalhes mais abaixo.
Segundo a Polícia Civil, isso aconteceu porque o homem não comunicou às autoridades que havia outro veículo envolvido no acidente. A equipe também afirma que ele estava dirigindo drogado e quase no dobro da velocidade permitida na via.
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Carro com três mortos foi encontrado embaixo de carga de toras durante remoção do caminhão, no Paraná
PMPR
As investigações foram finalizadas nesta segunda-feira (7).
De acordo com o delegado João Paulo Martins Barreiro, o homem conhecia a estrada e manteve a alta velocidade mesmo estando em um trecho com declive acentuado. Ele transportava 35 toneladas de toras de madeira.
Para o policial, as imagens e dados da telemetria mostram que o motorista “ignorou as condições de risco, mesmo ciente das consequências” – o que caracteriza dolo eventual.
“O condutor trafegava a cerca de 75 km/h em uma curva sinalizada com limite de 40 km/h. Os laudos periciais apontam que o superaquecimento do sistema de freios, causado por condução inadequada — sem uso do freio motor e com marchas impróprias — comprometeu a capacidade de frenagem do veículo”, afirma.
O delegado também ressalta que o laudo toxicológico realizado após o acidente indicou a presença de cocaína no organismo do homem.
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Ele teve a suspensão da habilitação para condução de veículos, decretada judicialmente dentre outras medidas cautelares diversas da prisão.
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Caminhão tombou em cima de carro
Polícia Civil
O acidente aconteceu por volta das 20h de 31 de dezembro de 2024 e causou a morte de Ana Carolina Pires de Oliveira, de 25 anos, do namorado dela, José Ronaldo Pereira da Silva, de 38 anos, e da mãe da jovem, Jandira Marciliano Pires, de 63 anos.
As vítimas, no entanto, só foram encontradas e descobertas no dia seguinte, durante a remoção do caminhão. Elas estavam embaixo da carga de toras que caiu do caminhão.
Segundo a Polícia Militar (PM), o caminhoneiro, de 41 anos, relatou que tombou o veículo, teve ferimentos e foi hospitalizado, e afirmou que não percebeu que havia um carro embaixo da carga espalhada.
Na época, a RPC apurou que a família morava em Ortigueira e estava indo passear e passar o Réveillon na cidade vizinha de Telêmaco Borba quando sofreu o acidente.
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