Anunciada como ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT) rebateu, neste domingo (9), as declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a países como China, México e Canadá, que entram em vigor na próxima quarta-feira (12).
Em publicação nas redes sociais, a petista afirmou que Bolsonaro tem “mania de bajular seu ídolo” norte-americano. “Bolsonaro não deve ser tão burro assim, mas pensa que a gente é. E não perde a mania de mentir e bajular seu ídolo estadunidense. Nosso país é o Brasil e é aqui que ele vai responder por seus crimes”, escreveu Hoffmann.
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Ela também esclareceu que quem paga a conta do aumento das tarifas dos produtos importados, como os impostos aplicados por Trump, são os consumidores dos Estados Unidos, já que tudo fica mais caro lá. “Essa guerra tarifária prejudica primeiro quem compra, porque vai ter de pagar mais, e também quem vende, porque vai exportar menos”, completou a ministra.
A resposta de Gleisi Hoffmann foi direcionada a uma publicação de Bolsonaro no sábado (8), em que o ex-presidente criticou as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Bolsonaro afirmou que Trump estava taxando outros países, mas não o próprio povo americano. Durante uma entrevista ao Flow Podcast, Haddad havia comentado que Trump estava aplicando taxas “no mundo inteiro”.
Além disso, Bolsonaro sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcasse uma audiência com Trump e o empresário Elon Musk para discutir as tarifas impostas aos outros países. O ex-presidente também recomendou que Lula aproveitasse a oportunidade para discutir o Hamas e acordos assinados com a China.
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