De um lado, a área que está crescendo vertiginosamente e que domina as listas de profissões do futuro. Do outro, uma das mais tradicionais e que ainda fazem os olhos de muitos brilharem. Se você sempre se encantou pela saúde, mas também vê boas perspectivas no mundo da tecnologia, temos uma boa notícia. Atualmente, essas duas áreas estão mais conectadas do que nunca!
A revolução tecnológica está dando um novo rumo para o tratamento de doenças, para a criação de vacinas e até para a forma como cirurgias são realizadas. E não são só os médicos que embarcam nessa: engenheiros, biomédicos, e até cientistas da computação podem trabalhar na intersecção entre os dois setores.
Surgem novas profissões, novas possibilidades e, acima de tudo, novas formas de salvar vidas e melhorar a rotina das pessoas.
Confira abaixo algumas possibilidades.
A invasão – bem-vinda – dos robôs
Nos últimos anos, a tecnologia tem sido essencial para avanços na medicina. Um exemplo é o desenvolvimento de vacinas, como as de combate à covid-19. Isso só foi possível devido à integração de ciência da computação, biotecnologia e engenharia genética.
Além disso, as cirurgias assistidas por robôs estão tornando procedimentos mais precisos e menos invasivos, o que significa menos riscos e recuperação mais rápida para os pacientes. Equipamentos médicos de última geração, como tomógrafos e ressonâncias magnéticas, também já utilizam inteligência artificial para análises mais rápidas e eficientes, facilitando diagnósticos e tratamentos.
Outras inovações soam quase irreais, como a impressão 3D de órgãos, a análise preditiva de doenças com base em IA e o uso de realidade aumentada para operações. Tudo isso promete transformar a forma como entendemos a medicina.
Quer fazer parte da mudança? Considere investir nessas profissões:
1. Biomedicina
A Biomedicina tem ganhado destaque justamente por sua capacidade de integrar tecnologias nos diagnósticos e pesquisas. Profissionais da área estão cada vez mais envolvidos no desenvolvimento de novas terapias genéticas, testes moleculares e até em inteligência artificial para personalização de tratamentos.
O uso de plataformas de análise de dados, por exemplo, permite prever comportamentos de doenças, como câncer, e oferecer tratamentos mais eficazes e menos invasivos.
Uma das áreas de atuação de quem faz Biomedicina é a genética, que também pode se relacionar – e muito – com recursos tecnológicos.
A chamada genética médica, ou genética clínica, combina biotecnologia e medicina para entender como as doenças se desenvolvem e como podem ser tratadas. Profissionais dessa área analisam sequências genéticas para diagnosticar doenças hereditárias, personalizar tratamentos e até desenvolver terapias genéticas.
+ Como a ciência brasileira combateu a covid-19 em diferentes frentes
2. Engenharia Biomédica
Engenheiros biomédicos projetam e desenvolvem equipamentos médicos como próteses, marcapassos, dispositivos de monitoramento e até sistemas de imagem médica, como tomógrafos e ultrassons.
Com o avanço da tecnologia, esses profissionais também têm se dedicado à criação de implantes personalizados, usando impressoras 3D para fabricar próteses sob medida, adaptadas às necessidades dos pacientes. Incrível, não é?
3. Ciências da Computação
Os cientistas da computação têm um papel essencial na medicina moderna, especialmente em áreas como a saúde digital e a análise de grandes volumes de dados (Big Data). A inteligência artificial, por exemplo, tem sido crucial para a criação de sistemas de diagnóstico, como os que detectam sinais precoces de doenças, além de melhorar o atendimento remoto com telemedicina.
O desenvolvimento de aplicativos de saúde, dispositivos wearables e até sistemas de prontuário eletrônico também são áreas em que a computação contribui diretamente para a medicina.
Até a área de design de interface para equipamentos médicos (UX/UI para Saúde) pode ser uma possibilidade. Nesse setor, profissionais de design e tecnologia trabalham para criar interfaces intuitivas e acessíveis para dispositivos médicos e sistemas de software de saúde. Isso inclui desde dispositivos como monitores de sinais vitais até aplicativos de monitoramento de saúde pessoal. Quem trabalha com isso precisa entender tanto o design centrado no usuário quanto as necessidades específicas do setor de saúde, garantindo que os usuários (médicos, pacientes, enfermeiros) possam interagir com a tecnologia de forma eficiente e segura.
4. Medicina
Médicos especializados em áreas como radiologia ou cirurgia robótica, por exemplo, estão cada vez mais utilizando tecnologias avançadas para aprimorar o atendimento aos pacientes.
Além disso, os profissionais possuem conhecimento em áreas tecnológicas, como bioinformática, têm o poder de integrar os avanços tecnológicos no diagnóstico e no tratamento de doenças, criando soluções personalizadas e de alta precisão.
Para quem curte mais a área de pesquisa, em vez da clínica ou cirúrgica, é possível se especializar, por exemplo, em nanotecnologia voltada para medicina. Esses profissionais trabalham no desenvolvimento de nanopartículas e dispositivos minúsculos que podem ser usados para diagnósticos e tratamentos médicos em nível celular.
São tratamentos mais direcionados, como a entrega de medicamentos diretamente nas células doentes (por exemplo, no caso do câncer), aumentando a eficácia e reduzindo os efeitos colaterais. Quem segue essa carreira precisa de um forte entendimento tanto de química quanto de biologia e engenharia.
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