
Nome completo: | Greta Tintin Eleonora Ernman Thunberg |
Data de nascimento: | 3 de janeiro de 2003 |
Local de nascimento: | Estocolmo, Suécia |
Ocupação: | Ativista ambiental |
Em setembro de 2018, Greta Thunberg, então com 16 anos, discursou na Cúpula do Clima, na sede das Nações Unidas (ONU), para líderes de 60 países.
Embora o evento tenha a tornado ainda mais conhecida mundialmente, a militância ambiental da adolescente começou bem antes. Desde a infância, Greta é uma defensora da sustentabilidade, influenciando os hábitos alimentares e de vida de sua família.
Desde então, a jovem discursou em diversos eventos internacionais voltados para a questão climática. Seu engajamento com o tema lhe rendeu diversos prêmios e honrarias, incluindo duas indicações consecutivas ao Prêmio Nobel da Paz, em 2019 e 2020.
Quem é Greta Thunberg?
Greta Tintin Eleonora Ernman Thunberg nasceu em Estocolmo, Suécia, em 3 de janeiro de 2003. Ela é a filha mais velha da cantora de ópera Malena Ernman e do ator Svante Thunberg, e tem uma irmã chamada Beata.
Seu interesse pelo meio ambiente surgiu aos 8 anos, quando ouviu falar pela primeira vez sobre o aquecimento global. A partir daí, começou a tomar atitudes em prol da sustentabilidade — aos 11 anos, tornou-se vegana, e logo após, seus pais fizeram o mesmo.
Logo depois, outras mudanças de hábitos também influenciaram a família, como a reciclagem de objetos e a recusa em viajar de avião. No entanto, tudo isso não foi suficiente para aplacar o inconformismo de Greta em relação aos rumos da sustentabilidade mundial. Cada vez mais preocupada com o tema, a jovem entrou em depressão em 2011, quando foi diagnosticada com síndrome de Asperger, relacionada ao espectro do autismo.
Tempos depois, Greta falou sobre isso em uma entrevista na TV. Para ela, sua condição neurotípica a ajudou a manter o foco nas questões ambientais ao longo dos anos. “Eu tenho síndrome de Asperger, o que me coloca no espectro do autismo. Então, não ligo muito para os códigos sociais”, declarou.
O começo do ativismo
Greta começou a se tornar conhecida em seu país em 2011, quando iniciou uma série de protestos em frente ao Parlamento sueco para cobrar medidas mais efetivas de defesa ao meio ambiente, especialmente em relação às questões climáticas.
Mas foi em 2018 que seu engajamento tomou proporções maiores. Em agosto daquele ano, ela passou a faltar às aulas nas sextas-feiras para se posicionar em frente ao Parlamento de forma mais sistemática. Na ocasião, a ideia era pressionar ainda mais os políticos devido à eleição geral na Suécia naquele ano.
Inicialmente, Greta tentou obter apoio de colegas de classe e pessoas da comunidade, mas sem sucesso. Ela foi sozinha ao primeiro protesto, com um cartaz que dizia “greve escolar pelo clima”, e publicou uma foto sua nas redes sociais. O ato chamou a atenção de alguns jornalistas suecos e do jornal britânico The Guardian, que a entrevistou na semana seguinte.
Nos dias seguintes, milhares de estudantes começaram a replicar seu protesto em diferentes partes do mundo, e Greta rapidamente se tornou uma personalidade internacional. Em 2018, discursou na COP24, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Um ano depois, foi eleita personalidade do ano pela revista Time.
Na sequência, vieram convites para o TED em Estocolmo e diversos outros eventos internacionais sobre meio ambiente, dos quais Greta participa até hoje.
O Livro do Clima
Em outubro de 2022, Greta lançou “The Climate Book”, uma obra sobre a crise climática que contou com a participação de biólogos, economistas, escritores, políticos e diversos especialistas que acompanham o tema.
Entre as personalidades que contribuíram com o trabalho estão os economistas franceses Lucas Chancel e Thomas Piketty, a escritora canadense Margaret Atwood, a jornalista ambiental americana e prêmio Pulitzer Elizabeth Kolbert e o pesquisador brasileiro Carlos Nobre.
Em um comunicado à imprensa feito em abril de 2022, a jovem afirmou que sua intenção ao compilar o trabalho dos especialistas foi abordar diversos temas ligados à sustentabilidade de forma holística. “Obviamente, a crise climática é apenas um sintoma de uma crise de sustentabilidade maior. Minha esperança é que, por meio deste livro, possamos entender diferentes crises e como estão interligadas”, disse.
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