De acordo com a Polícia Civil, crimes aconteciam desde 2018. Prisão foi nesta terça (25). Investigação aponta que vítimas eram abusadas em quarto de um hotel. Viatura PCPR
Divulgação/PCPR
Um homem de 29 anos foi preso em Curitiba suspeito de utilizar uma falsa agência de modelos para atrair vítimas, estuprá-las e depois chantageá-las com vídeos dos crimes, segundo o delegado Hormínio Lima. O preso não teve o nome divulgado.
O homem foi localizado na madrugada de segunda-feira (24). A polícia também descobriu que o crime acontecia em cidades do interior do Paraná e em Joinville, em Santa Catarina.
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De acordo com a investigação, o homem cometia crimes com o mesmo modus operandi há sete anos. Ele se passava por agente de modelos e anunciava as vagas em redes sociais, encontrava as vítimas e oferecia o trabalho a elas prometendo ótimos salários. Para iniciar o trabalho, dizia que as mulheres precisavam fazer fotos e agendava o ensaio em hotéis.
Ainda conforme a investigação, ao entrar no quarto, as vítimas eram forçadas a ter relações sexuais com o suspeito e também com outros homens. Os estupros eram filmados.
A polícia identificou, até o momento, nove vítimas em Curitiba, no interior do Paraná e em Santa Catarina. As investigações começaram após a denúncia de uma vítima que diz ter sido estuprada em 2018. A mulher procurou a polícia no dia 21 de março deste ano.
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Vazamento dos vídeos e extorsão
O delegado Hormínio Lima explicou que, após o suspeito cometer os estupros e gravá-los, os vídeos eram compartilhados em grupos online de mensagens, junto aos dados pessoais das vítimas.
Em outros casos, o suspeito enviava mensagens para as mulheres, ameaçando divulgar o material caso não cedessem as exigências dele.
Ele pedia dinheiro, produtos de luxo, como perfumes importados, e favores sexuais. Caso contrário, dizia que entregaria os vídeos a um amigo que gerenciava uma plataforma de conteúdo pornográfico.
Suspeito tinha mandado de prisão em aberto
O delegado explicou que o suspeito do crime contra as mulheres tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de extorsão por conta de uma condenação que transitou em julgado.
Ao localizá-lo, a polícia encontrou com ele materiais pornográficos, anabolizantes, celulares e documentos falsos. Durante a abordagem, ele tentou se passar por outra pessoa, o que resultou na prisão em flagrante por falsidade ideológica.
Nos crimes contra as mulheres, a investigação diz que o homem também utilizava vários nomes falsos, inclusive nos registros dos hotéis onde se hospedava para cometer os estupros.
Em uma hospedagem no Centro de Curitiba, onde estava registrado com documentos falsos, os policiais encontraram mais anabolizantes e um pen drive com material pornográfico utilizado para extorsão.
Hormínio Lima explicou que o homem foi autuado por contrabando, extorsão e divulgação indevida de informações privadas e por armazenar material pornográfico.
A investigação continua em andamento para identificar outras possíveis vítimas e eventuais cúmplices do homem.
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Divulgação/PCPR
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Ainda conforme a investigação, ao entrar no quarto, as vítimas eram forçadas a ter relações sexuais com o suspeito e também com outros homens. Os estupros eram filmados.
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Em outros casos, o suspeito enviava mensagens para as mulheres, ameaçando divulgar o material caso não cedessem as exigências dele.
Ele pedia dinheiro, produtos de luxo, como perfumes importados, e favores sexuais. Caso contrário, dizia que entregaria os vídeos a um amigo que gerenciava uma plataforma de conteúdo pornográfico.
Suspeito tinha mandado de prisão em aberto
O delegado explicou que o suspeito do crime contra as mulheres tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de extorsão por conta de uma condenação que transitou em julgado.
Ao localizá-lo, a polícia encontrou com ele materiais pornográficos, anabolizantes, celulares e documentos falsos. Durante a abordagem, ele tentou se passar por outra pessoa, o que resultou na prisão em flagrante por falsidade ideológica.
Nos crimes contra as mulheres, a investigação diz que o homem também utilizava vários nomes falsos, inclusive nos registros dos hotéis onde se hospedava para cometer os estupros.
Em uma hospedagem no Centro de Curitiba, onde estava registrado com documentos falsos, os policiais encontraram mais anabolizantes e um pen drive com material pornográfico utilizado para extorsão.
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