
Ibovespa hoje
- Ibovespa cai aos 130,5 mil pontos, dólar comercial oscila a R$ 5,77 e juros futuros recuam juntos.
- Focus: analistas voltam a cortar projeções para dólar em 2025.
- Trump confirma tarifas recíprocas contra todos os países e abala mercados globais.
- Goldman Sachs eleva probabilidade de recessão nos EUA para 35%, citando tarifas.
Confira as últimas dos mercados
Ibov renova mínima novamente, com -1,24%, aos 130.266,24 pontos
Ibov renova mínima, com -1,23%, aos 130.280,19 pontos
Ações de Vale (VALE3) renovam mínimas, com -2,64%, a R$ 56,04
Ibov renova mínima, com -1,22%, aos 130.287,90 pontos
Ações de Petrobras renovam mínimas; PETR3 cai 0,68% e PETR4 perde 0,83%
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira sobe 6,46%, aos 17,14 pontos
Ibov continua a renovar mínimas, com -1,22%, aos 130.290,44 pontos
Mais uma mínima: Ibovespa cai 1,10%, aos 130.446,16 pontos
Mais uma mínima: Ibovespa cai 1,02%, aos 130.562,86 pontos
Ibov renova mínima, com -1,01%, aos 130.570,90 pontos
Nova mínima: Ibovespa recua 0,98%, aos 130.611,11 pontos
Ações de Petrobras ampliam perdas; PETR3 cai 0,34% e PETR4 recua 0,59%
Dólar comercial renova mínima, com -0,37%, a R$ 5,738
Nova mínima: ações de Vale (VALE3) caem 2,52%, a R$ 56,11
Ações de Vale (VALE3) ampliam perdas, com -2,10%, a R$ 56,35
Principais índices em Nova York abrem dia com fortes perdas
Investidores em Wall Street estão montados na cautela, antes do fatídico dia 2 de abril, quando o governo Donald Trump dará mais profundidade às tarifas já anunciadas – incluindo uma taxa de 25% sobre “todos os carros que não são feitos nos EUA”. O presidente também deve anunciar seu plano de taxas recíprocas destinadas a países que impõem tarifas sobre importações dos EUA. A incerteza em torno das tarifas pesou sobre as ações, arrastando-as para baixo. Trump fez pouco para amenizar os temores no fim de semana, com o The Wall Street Journal relatando no domingo que o presidente havia pressionado seus assessores nos últimos dias a serem mais agressivos quando se trata de tarifas. Em uma entrevista no sábado para a NBC News, Trump disse que “não se importaria nem um pouco” se as montadoras estrangeiras aumentassem seus preços devido a essas novas tarifas. “O risco tarifário foi bem telegrafado e amplamente precificado nos cantos do mercado. Então, o dia 2 pode não ser um choque completo. No entanto, ninguém ganha com a guerra comercial, e nuvens estão se formando sobre a perspectiva de crescimento global”, escreveu o estrategista de ações do Barclays Emmanuel Cau em uma nota reproduzida pela CNBC. “As negociações provavelmente começarão depois de 2 de abril, o que leva a um longo período de incerteza sobre o escopo final, nível e momento das tarifas”. (com CNBC)
- Dow Jones: -0,76%
- S&P 500: -1,05%
- Nasdaq: -1,67%
Nova mínima: Ibovespa cai 0,95%, aos 130.646,18 pontos
Siderúrgicas operam em queda juntas; GOAU4 perde 1,61%, GGBR4 recua 1,89%, CSNA3 cai 1,95% e USIM5 recua 1,05%
Ibovespa cai e tenta manter os 131 mil pontos
O Ibovespa inicia os negócios desta segunda-feira em queda, aos 130,7 mil pontos, refletindo a aversão ao risco global após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump. O líder americano afirmou que as tarifas que serão anunciadas esta semana afetarão todos os países, gerando receios de que uma possível guerra comercial possa desencadear uma recessão. Caem as ações de Vale (VALE3), grandes bancos e varejistas, equanto as ações de Petrobras (PETR4) têm leves altas. O dólar comercial oscila, a R$ 5,76, e os juros futuros (DIs) recuam. A sinalização de Trump derruba expectativas de uma aplicação mais seletiva das tarifas e eleva os riscos de uma nova rodada de tensões comerciais globais. O plano do presidente prevê a imposição de tarifas proporcionais às cobradas por outros países sobre produtos americanos, o que, segundo ele, visa proteger a economia dos EUA contra a concorrência considerada desleal. Trump deve receber recomendações sobre as tarifas na terça-feira e fazer um anúncio na quarta, com a entrada em vigor no dia seguinte de tarifas sobre automóveis. A perspectiva de uma escalada radical na guerra comercial global nos próximos dias quase dobrou a probabilidade de uma recessão na economia dos Estados Unidos nos próximos doze meses para cerca de 35%, de acordo com o Goldman Sachs. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em viagem a Paris, onde fica até quarta-feira. Nesta segunda, ele participa da conferência “10 anos depois do Acordo de Paris: governar na era do clima”. Nos EUA, o Dow Jones Futuro opera com queda de 0,60%, S&P500 tem desvalorização de 1,01% e Nasdaq Futuro cai 1,26%. (Felipe Alves)
Petrobras vira para altas, com 0,44% (PETR3) e 0,03% (PETR4)
Ibovespa renova mínima do dia, com baixa de 0,92%, aos 130.687,69 pontos
Varejistas em baixa nesta manhã: AMER3, -0,49%; AZZA3, -1,58%; CEAB3, -1,45%; LREN3, -1,67%; MGLU3, -2,08%; PETZ3, -0,98%
Supermercadistas abrem mistos e destaque é a forte alta de PCAR3, com 7,35%; ASAI3 cai 2,54%
Frigoríficos começa sessão no vermelho: BEEF3, -0,32%; BRFS3, -0,05%; MRFG3, -0,66%
Petro juniores em baixa nesta abertura: PRIO3, -0,90%; RECV3, -0,18%; BRAV3, -0,74%
Hapvida (HAPV3) abre dia com menos 0,87%, a R$ 2,28
Ibovespa sai dos leilões com baixa de 0,84%, aos 130.792,43 pontos
B3 (B3SA3) abre dia com baixa de 1,14%, a R$ 12,12
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 5,7599 e venda a R$ 5,7605
Aéreas iniciam a segunda-feira com baixas de 1,74% (AZUL4) e 1,43% (GOLL4)
Eletrobras (ELET3 ELET6) começa pregão com quedas de 0,15% e 0,40%, respectivamente
Embraer (EMBR3) começa dia com baixa de 0,48%, a R$ 66,04
Grandes bancos começam sessão com quedas: BBAS3, -1,22%; BBDC4, -1,01%; ITUB4, -1,07%; SANB11, -0,70%
Petrobras começa dia com baixas de 0,22% (PETR3) e 0,21% (PETR4)
Vale (VALE3) abre dia com baixa de 1,49%, a R$ 56,70
Ibovespa abre, preliminarmente, com queda de 0,02%, aos 131.870,22 pontos
Dólar comercial vira para queda de 0,03%, a R$ 5,757
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com baixa de 0,06%, aos 1.949,55 pontos
Ibovespa futuro recua 0,73%, aos 131.755 pontos
Inflação na Alemanha desacelera mais do que o esperado em março e aponta para corte de juros pelo BCE
A inflação na Alemanha desacelerou mais do que o esperado em março, apontando para um maior afrouxamento da política monetária pelo Banco Central Europeu. A inflação alemã desacelerou para 2,3% no mês, segundo dados preliminares do escritório federal de estatísticas, divulgados nesta segunda-feira. Analistas consultados pela Reuters previam um ganho de 2,4% em março na base anual, após um aumento nos preços ao consumidor de 2,6% em fevereiro, com base em dados harmonizados para comparação com outros países da União Europeia. O núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, desacelerou para 2,5% em março, de 2,7% no mês anterior. Os dados vêm antes da divulgação da inflação da zona do euro na terça-feira. A inflação no bloco é projetada em 2,3% em março, inalterada em relação ao mês anterior, de acordo com economistas consultados pela Reuters.
ADRs PBRA e PBR da Petrobras recuam, respectivamente, 0,77%, a US$ 12,95, e 0,90%, a US$ 14,25 no pré-mercado
Mundo se questiona se EUA ainda merecem confiança – e isso ameaça o dólar
Incertezas sobre alianças e geopolítica reacendem debate sobre desdolarização.
Dólar comercial renova máxima, com +0,41%, a R$ 5,784
ADRs da Vale caem 2,09%, a US$ 9,83, no pré-mercado
Ibovespa futuro amplia perdas, com -0,94%, aos 131.470 pontos
M Dias Branco (MDIA3): banco começa cobertura com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 26
“Após um desempenho irregular entre 2019 e 2024, vemos a M. Dias Branco (MDIA3) retornando ao básico – retomando foco na execução no ponto de venda para impulsionar o crescimento do volume e recuperar a participação de mercado”, diz o Bradesco BBI. “Mais do que os custos das commodities, vemos o principal entrave nas margens decorrente da desalavancagem operacional causada por volumes menores e capacidade subutilizada. Portanto, se os volumes se recuperarem da maneira certa, as margens devem seguir”. Para o banco, o desafio continua sendo a visibilidade. “Embora nossa estimativa de lucro líquido de R$ 715 milhões para 2025 esteja 10% acima do consenso, ela ainda implica um P/L de 10,6x (15% acima da média do setor) e um ROE de 8,6% que acreditamos que só justificam uma postura mais construtiva se a confiança no crescimento for restaurada”.
Ibovespa futuro recua 0,67%, aos 131.835 pontos
Índice EWZ cai 1,16% na pré-abertura dos EUA
Inflação preocupa mais que recessão porque ela já está presente nos EUA, diz analista
Segundo Maria Irene Jordão, da XP, recessão não é cenário base, enquanto a inflação continua pressionando a economia.
Alemanha: na base anual, prévia do índice de preços ao consumidor em março mostra alta de 2,2%, como esperado, uma desaceleração em relação aos 2,3% de fevereiro
Alemanha: prévia do índice de preços ao consumidor em março mostra alta de 0,3%, como esperado, uma desaceleração em relação ao 0,4% de fevereiro
Preços dos combustíveis no Brasil seguem dentro da paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 265 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 59 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): +2%, ou R$ 0,08 (sexta: 0% ou R$ 0,00)
- Gasolina A (média nacional): -2%, ou -R$ 0,07 (sexta: -1% ou -R$ 0,04)
DIs: juros futuros iniciam dia com baixas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 15,065 | -0,050 |
DI1F27 | 14,975 | -0,085 |
DI1F28 | 14,780 | -0,075 |
DI1F29 | 14,750 | -0,070 |
DI1F31 | 14,860 | -0,080 |
DI1F32 | 14,880 | -0,070 |
DI1F33 | 14,870 | -0,070 |
DI1F35 | 14,820 | -0,070 |
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros para 7 de maio está em 81%
07/05 | 18/06 | |
4,50%-4,25% | 80,1% | 18,8% |
4,25%-4,00% | 19,9% | 66% |
4,00%-3,75% | – | 15,2% |
Dólar comercial sobe 0,31%, a R$ 5,777
Lucro do PicPay salta para R$ 80 mi no 4º tri
O PicPay teve lucro líquido de R$80 milhões no quarto trimestre, três vezes maior do que o resultado apurado no mesmo período de 2023, com forte expansão de receita e melhora na rentabilidade. A receita da investida da holding J&F, que também controla empresas como JBS JBSS3.SA, alcançou R$1,8 bilhão, aumento de 91% ano a ano, enquanto a receita líquida de juros (NII) dos serviços financeiros, que envolve operações de crédito e cartão, saltou de R$23 milhões para R$520 milhões. “O crescimento expressivo da nossa receita e dos nossos principais números é fruto da estratégia de lançamento e cross-sell de produtos, que tem impulsionado a diversificação do portfólio”, afirmou o presidente-executivo do PicPay, Eduardo Chedid, em comunicado à imprensa. “Com um modelo eficiente e um custo de servir baixo, seguimos ampliando nossa presença no mercado de forma sólida e sustentável, com avanços na carteira digital e destaque para a evolução da carteira de crédito.” (Reuters)
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com recuo de 1,62%, aos 477.140,00
Ibovespa futuro amplia perdas, com -0,74%, aos 131.740 pontos
ROLOU! Minidólar com vencimento em maio (WDOK25) começa o dia com alta de 0,17%, cotado a 5.802,00
Dólar comercial abre em alta de 0,16%, cotado a R$ 5,767 na compra e a R$ 5,768 na venda
Minidólar com vencimento em abril (WDOJ25) começa o dia com alta de 0,18%, cotado a 5.770,00; contrato vence hoje
Ibovespa futuro abre em queda de 0,52%, cotado aos 132.025 pontos
Mini-índice com vencimento em abril (WINJ25) abre com baixa de 0,46%, aos 132.110 pontos
Dólar futuro abre em alta de 0,17%, cotado aos 5.800,00 pontos
Com volta de Hugo Motta, projeto de anistia do 8 de Janeiro deve avançar na Câmara
PL articula apoio para pautar urgência da proposta; oposição quer reagir à denúncia de Bolsonaro no STF.
Parlamento do Japão aprova orçamento na véspera do início do novo ano fiscal
O Parlamento do Japão aprovou o orçamento para o ano fiscal de 2025 nesta segunda-feira, um dia antes do início do novo ano fiscal, depois que a coalizão minoritária do primeiro-ministro Shigeru Ishiba foi forçada a revisar o projeto de lei orçamentária de US$770 bilhões duas vezes. A rara aprovação de última hora do orçamento pelo Parlamento destacou a força reduzida do campo de coalizão de Ishiba e pode prenunciar mais disputas políticas antes de uma eleição para a Câmara Alta em julho. A alocação orçamentária inicial foi emendada duas vezes, uma na Câmara Baixa e outra na Câmara Alta, pela primeira vez na história do Japão do pós-guerra, para incorporar algumas exigências dos partidos de oposição para medidas de gastos. Essas medidas incluíam subsídios domésticos mais altos para a educação escolar gratuita, bem como a suspensão do aumento do teto para as altas despesas médicas que os pacientes têm de arcar. O plano de aumentar o teto provocou a oposição de alguns legisladores do próprio Partido Liberal Democrático (PLD) de Ishiba, refletindo a posição política instável de Ishiba dentro do partido. (Reuters)
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho e Mauro Botto
Petrobras (PETR4) nomeia Aloisio Macário para Conselho de Administração
Tarifas de Trump sobre automóveis ameaçam novo choque nos preços de oferta
Quando o mundo emergiu das paralisações causadas pela pandemia no início de 2021, um choque na cadeia de oferta deixou uma marca duradoura no custo de se ter um carro nos Estados Unidos, repercutindo primeiro nos preços dos veículos usados e depois nos dos novos, chegando nas peças de reposição e, por fim, nos custos dos empréstimos e de seguro. Essa inflação sustentada no setor automobilístico – os preços dos veículos e das peças estão 20% mais altos do que antes da pandemia; o seguro, mais de 60% – afetou de forma persistente a inflação geral ao consumidor, que o presidente Donald Trump pode correr o risco de reforçar com tarifas de 25% sobre os veículos importados. O choque do imposto de importação de Trump pode estar atingindo uma economia diferente. Há quatro anos, os consumidores estavam cheios de dinheiro proveniente da ajuda da pandemia e, embora as vendas de veículos tenham permanecido abaixo dos níveis anteriores à pandemia, elas aumentaram quando a economia foi totalmente reaberta. Isso também pode se mostrar uma força muito mais persistente nos preços dos automóveis do que os problemas da cadeia de oferta da pandemia, que se desfez à medida que os chips de computador e outras peças saíram das fábricas e portos reabertos. (Reuters)
Irã dará “forte golpe” contra EUA em caso de ataque, diz Khamenei
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos receberão um forte golpe se agirem de acordo com a ameaça do presidente Donald Trump de bombardear o país se Teerã não chegar a um novo acordo nuclear com Washington. Trump reiterou sua ameaça no domingo de que o Irã será bombardeado se não aceitar sua oferta de negociações delineada em uma carta enviada à liderança do Irã no início de março, dando a Teerã uma janela de dois meses para tomar uma decisão. O embaixador da Suíça, que representa os interesses dos EUA e atua como intermediário entre Washington e Teerã, foi convocado nesta segunda-feira pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã, que expressou a determinação de Teerã em responder “decisiva e imediatamente” a qualquer ameaça.
JPMorgan rebaixa ações de Banco do Brasil e BTG e projeta um ano “ainda desafiador”
Analistas apontaram terem ficado um pouco mais pessimistas em relação às tendências do setor após reuniões com empresas.
Índice EWZ cai 0,77% na pré-abertura dos EUA
Goldman prevê mais cortes nos juros por Fed e BCE conforme tarifas afetam perspectivas de crescimento
O Goldman Sachs espera mais cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve e pelo Banco Central Europeu e reduziu sua perspectiva de crescimento econômico para essas duas regiões, já que vê riscos de recessão elevados devido às tarifas dos EUA. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no domingo que suas tarifas recíprocas a serem anunciadas nesta semana incluirão todos os países e não um número mais limitado, abalando os mercados financeiros em todo o mundo devido aos temores de uma desaceleração econômica. O Goldman elevou sua probabilidade de recessão em 12 meses para os Estados Unidos de 20% para 35% e reduziu a previsão de crescimento do PIB em 2025 de 2,0% para 1,5%. O Goldman estima que a taxa tarifária média dos EUA aumente 15 pontos percentuais em 2025, 5 pontos a mais do que sua previsão anterior, e prevê que Trump anunciará tarifas recíprocas de 15% em média para todos os parceiros comerciais dos EUA em 2 de abril. (Reuters)
Focus: projeção para o câmbio cai para R$ 5,92 para 2025
- Dólar para 2025: R$ 5,92 (de R$ 5,95 da semana passada)
- Dólar para 2026: R$ 6,00 (sem mudanças)
- Dólar para 2027: R$ 5,90 (sem alterações)
- Dólar para 2028: R$ 5,90 (sem mudanças)
Focus: projeção para o PIB tem leves alterações para 2025 e 2027
- PIB para 2025: 1,97% (de 1,98%)
- PIB para 2026: 1,60% (sem mudanças)
- PIB para 2027: 2,00% (de 1,99%)
- PIB para 2028: 2,00% (sem alterações)
Focus: projeção para a Selic continua em 15% para 2025
- Selic para 2025: 15% (sem mudanças)
- Selic para 2026: 12,50% (sem alterações)
- Selic para 2027: 10,50% (sem mudanças)
- Selic para 2028: 10,00% (sem alterações)
Focus: projeção para o IPCA continua em 5,65% para 2025
- IPCA para 2025: 5,65% (sem mudanças)
- IPCA para 2026: 4,50% (sem alterações)
- IPCA para 2027: 4,00% (sem mudanças)
- IPCA para 2028: 3,78% (sem alterações)
Marine Le Pen é impedida de concorrer a cargos públicos por 5 anos após condenação por corrupção na França
A líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen foi condenada por desvio de recursos nesta segunda-feira e recebeu uma pena imediata de cinco anos sem disputar cargos públicos, uma sentença que a impedirá de concorrer à corrida presidencial de 2027, a menos que ela seja bem-sucedida em um recurso. A decisão marca um revés catastrófico para Le Pen, chefe do partido Reunião Nacional (RN) e líder nas pesquisas de opinião para a disputa de 2027. Le Pen, o RN e duas dezenas de figuras do partido foram acusados de desviar mais de 4 milhões de euros de fundos do Parlamento Europeu para pagar funcionários baseados na França. Eles argumentaram que o dinheiro foi usado de forma legítima e que as alegações definiram de forma muito restrita o que um assistente parlamentar faz. A juíza Bénédicte de Perthuis disse que Le Pen estava “no centro” do esquema. A retirada de Le Pen da disputa provavelmente intensificará um debate na França sobre como os juízes policiam a política.
Tarifas de Trump significam que Europa deve assumir controle de seu futuro, diz Lagarde
A provável implementação das tarifas impostas pelos Estados Unidos em 2 de abril significa que a Europa terá que assumir um melhor controle de seu futuro, disse a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, nesta segunda-feira. “Tentei descrever isso como um momento para nossa Europa… e vejo isso como o início de uma marcha rumo à independência”, disse Lagarde em uma entrevista à rádio France Inter “Ele o chama de Dia da Libertação nos Estados Unidos. Eu o vejo como um momento em que devemos decidir juntos assumir um melhor controle de nosso destino, e acho que é um passo em direção à independência.” Trump deve anunciar uma proposta abrangente de tarifas no que ele chamou de “Dia da Libertação” na quarta-feira, depois de implementar taxas sobre alumínio, aço e automóveis, além de aumentar as tarifas sobre todos os produtos da China. “Ele é alguém que sempre adota uma abordagem transacional. Ele aplica esse tipo de princípio, que está mais no âmbito dos negócios, à gestão das relações internacionais”, disse Lagarde.
Trump confirma tarifas recíprocas contra todos os países e abala mercados globais
O plano do presidente prevê a imposição de tarifas proporcionais às cobradas por outros países sobre produtos americanos.
Goldman Sachs eleva probabilidade de recessão nos EUA para 35%, citando tarifas
Banco também elevou sua previsão para a inflação americana neste ano e afirmou que prevê três cortes de juros pelo Fed.
Panetta diz que política comercial dos EUA exige cautela do BCE na redução dos juros
A incerteza elevada, principalmente devido aos anúncios da política comercial dos Estados Unidos, significa que o Banco Central Europeu precisa ser cauteloso ao reduzir suas taxas de juros, disse o membro do Conselho do BCE, Fabio Panetta, nesta segunda-feira. O BCE cortou as taxas de juros seis vezes desde junho passado, mas deu poucos sinais sobre seu próximo passo após a redução mais recente de sua taxa básica de depósito para 2,5% em março. “Ainda não se pode dizer que a batalha contra a inflação terminou”, disse Panetta, que é presidente do Banco da Itália, em um discurso em Roma. “O aumento da incerteza, principalmente devido aos anúncios, às vezes contraditórios, sobre as políticas comerciais dos Estados Unidos, exige cautela na trajetória para reduzir os juros oficiais”, acrescentou. Panetta disse na semana passada que o BCE deveria ser pragmático e orientado por dados em sua política monetária, e novamente adotou um tom cauteloso no discurso desta segunda-feira. (Reuters)
Agenda do dia
Nilton José Schneider David, Diretor de Política Monetária, participa na manhã desta segunda-feira, das 10h30 às 11h30, da live “Conjuntura e Política Monetária”, promovida pelo Itaú BBA, com transmissão ao vivo no YouTube. Já Diogo Abry Guillen, Diretor de Política Econômica, participa pela manhã, das 09h30 às 11h, da 99ª Reunião Trimestral com Economistas – Grupo 01 (fechado à imprensa). Às 14h30, reúne-se com economistas do Deutsche Bank (fechado à imprensa). Em seguida, das 15h30, tem audiência com Gustavo Arruda, Economista-Chefe, e Raphael Rodrigues, Economista Brasil, (fechado à imprensa). Às 19h, participa do Ciclo de Palestras organizado pela Faculdade ESEG, em São Paul. O evento será aberto à imprensa por meio de transmissão. O ministro Fernando Haddad participa, às 12h30 (horário de Brasília), de uma reunião com Luis Vassy, Diretor da Sciences-Po. Às 14h (horário de Brasília), ele participa da conferência “10 anos depois do Acordo de Paris: governar na era do clima”, que será transmitida ao vivo pelo YouTube. Em seguida, às 15h30 (horário de Brasília), comparece a um jantar em sua homenagem oferecido pela Sciences-Po.
Barris de petróleo sobem e minério de ferro cai 1,4%
Os preços do petróleo sobem após Trump ameaçar, no fim de semana, impor tarifas secundárias ao petróleo russo caso Putin rejeite um cessar-fogo com a Ucrânia. Trump declarou estar “muito irritado” com os comentários recentes de Putin, que sugeriram formas de instalar uma nova liderança na Ucrânia e afastar o presidente Volodymyr Zelenskiy. As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, com preocupações com a demanda pela commodity na segunda maior economia do mundo.
- Petróleo WTI, +0,30%, a US$ 69,57 o barril
- Petróleo Brent, +0,73%, a US$ 74,17 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,47%, a 773,00 iuanes (US$ 106,51)
Europa: Stoxx 600 atinge mínima de dois meses com preocupações por tarifas de Trump
O principal índice acionário da Europa atingiu o menor valor em dois meses nesta segunda-feira, com investidores cautelosos depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que suas tarifas planejadas serão direcionadas a todos os países, fomentando temores de desaceleração econômica global. Os investidores estão se preparando para tarifas recíprocas a serem anunciadas pelos EUA em 2 de abril, depois que Trump já impôs tarifas sobre alumínio, aço e automóveis, além de aumentar as tarifas sobre todos os produtos da China. O cenário de tarifas agressivas levou o Goldman Sachs a reduzir sua previsão para o PIB dos EUA e da zona do euro e a acrescentar um corte adicional de 0,25 ponto percentual em suas previsões para o Federal Reserve e o Banco Central Europeu (BCE) nesta segunda-feira. “Obviamente, ele adotou um tom mais forte e mais severo do que estava pretendendo na semana passada. Qualquer otimismo de que ele adotaria uma abordagem um pouco mais suave parece ter sido completamente eliminado”, disse Fiona Cincotta, analista sênior de mercado do City Index.
- FTSE 100 (Reino Unido): -1,21%
- DAX (Alemanha): -1,89%
- CAC 40 (França): -1,80%
- FTSE MIB (Itália): -2,01%
- STOXX 600: -1,68%
Ásia: Índices da China recuam para mínimas de quase um mês com tarifas em foco
Os índices acionários da China e de Hong Kong caíram nesta segunda-feira, juntando-se a uma queda mais ampla dos mercados de ações na região, à medida que as preocupações aumentavam antes do anúncio de tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2 de abril. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 1,31%, atingindo seu menor nível desde 4 de março, enquanto o índice de tecnologia do Hang Seng caiu mais de 2%, para o menor nível em um mês e meio. Trump deve anunciar um grande plano tarifário visando todos os países na quarta-feira, além do aumento de tarifas sobre todos os produtos da China, disse ele no fim de semana. A China está enfrentando “um teste de estresse”, já que os mercados agora esperam que Trump anuncie mais taxas recíprocas em 2 de abril, disseram analistas do Citi em nota aos clientes nesta segunda-feira. Ainda assim, o índice Hang Seng avançou 15,3% até agora neste trimestre, impulsionado pelo otimismo em torno da indústria de inteligência artificial da China após o avanço da DeepSeek, classificando-se como o de melhor desempenho nos mercados globais. (Reuters)
- Shanghai SE (China), -0,46%
- Nikkei (Japão): -4,05%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -1,31%
- Kospi (Coreia do Sul): -3,00%
- ASX 200 (Austrália): -1,74%
EUA: índices futuros recuam juntos com tarifas de Trump no radar
A sessão desta segunda-feira (31) é de perdas para o pré-mercado dos EUA, enquanto investidores aguardam o “Dia da Libertação” em busca de clareza sobre os planos tarifários do presidente Donald Trump. Uma nova rodada de tarifas do governo Trump entrará em vigor na quarta-feira — um dia que o presidente chamou de “Dia da Libertação”. Entre as medidas, está uma taxa de 25% sobre “todos os carros que não são fabricados nos Estados Unidos”. Trump também deve revelar seu plano para tarifas recíprocas.
- Dow Jones Futuro: -0,61%
- S&P 500 Futuro: -0,90%
- Nasdaq Futuro: -1,25%
Abertura de mercados
A semana começa com a repercussão sobre as afirmações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que as tarifas a serem anunciadas nesta semana cobrirão todos os países, provocando temores de que uma guerra comercial global possa levar a uma recessão. As declarações de Trump a repórteres a bordo do Força Aérea Um parecem acabar com as expectativas de que as taxas seriam limitadas a um grupo menor de países com os maiores desequilíbrios comerciais. Trump deve receber recomendações sobre as tarifas na terça-feira e fazer um anúncio na quarta, com a entrada em vigor no dia seguinte de tarifas sobre automóveis. Com a segurança em mente, investidores buscavam títulos soberanos e o iene, e levaram os preços do ouro a outra máxima recorde.Na cena nacional, o dia terá os balanços trimestrais de PicPay e Marisa Lojas (AMAR3). Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em viagem a Paris, onde fica até quarta-feira. Nesta segunda, ele participa da conferência “10 anos depois do Acordo de Paris: governar na era do clima”. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram a sexta como o terceiro dia seguido com baixas; semana acabou negativa
Investidores em Wall Street seguem apreensivos diante das notícias relacionadas a tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, que começam efetivamente dia 2 de abril. Além disso, analisaram os dados do índice de preços de consumo pessoal, o PCE, que saiu mais quente do que o esperado. “O mercado está sendo pressionado por ambos os lados. Há incerteza em torno das tarifas recíprocas da próxima semana que atingirão os principais setores exportadores, como tecnologia, juntamente com preocupações sobre um consumidor enfraquecido enfrentando preços mais altos”, disse à CNBC Scott Helfstein, chefe de estratégia de investimento da Global X.
Dia (%) | Semana (%) | |
Dow Jones | -1,69 | -0,96 |
S&P 500 | -1,97 | -1,57 |
Nasdaq | -2,70 | -2,50 |
DIs: juros futuros fecharam sessão de sexta com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 15,115 | 0,015 |
DI1F27 | 15,060 | 0,060 |
DI1F28 | 14,855 | 0,060 |
DI1F29 | 14,820 | 0,040 |
DI1F31 | 14,940 | 0,060 |
DI1F32 | 14,950 | 0,070 |
DI1F33 | 14,940 | 0,070 |
DI1F34 | 14,850 | 0,020 |
DI1F35 | 14,890 | 0,060 |
Dólar comercial terminou a sexta-feira com alta de 0,13%
O dólar teve a terceira alta seguida diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos de 0,29%, aos 104,03 pontos. Semana terminou com alta acumulada de 0,82%.
- Venda: R$ 5,760
- Compra: R$ 5,759
- Mínima: R$ 5,747
- Máxima: R$ 5,782
Ibovespa fechou a sexta-feira (28) com baixa de 0,94%, aos 131.902,18 pontos
- Máxima: 133.143,44
- Mínima: 131.315,07
- Diferença para a abertura: -1.246,57 pontos
- Volume: R$ 18,40 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (24): -0,77%
- Terça-feira (25): +0,57%
- Quarta-feira (26): +0,34%
- quinta-feira (27): +0,47%
- Sexta-feira (28): -0,94%
- Semana: -0,33%
- Março: +7,41%
- 1T25: +9,66%
- 2025: +9,66%
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