
É possível que os remédios fiquem até 5,06% mais caros a partir de abril, segundo as estimativas da Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED). O reajuste dos preços de medicamentos deve passar a valer a partir da próxima terça-feira (1).
A CMED deve divulgar oficialmente os números até segunda-feira (31), por meio de uma publicação no Diário Oficial da União. Esse percentual atua como um teto para as farmacêuticas, baseada na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses.
O valor do reajuste ainda não está fechado. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) divulgou sua própria previsão para o reajuste na primeira quinzena de março, estimando uma média de 3,48% e o teto de 5,06%.
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O reajuste anual dos medicamentos é definido a partir da inflação, com a dedução da produtividade da indústria farmacêutica e a inclusão de custos de produção que o IPCA não abrange, como variação cambial e oscilações no preço de insumos.
A concorrência no mercado também influencia esses reajustes. Medicamentos com maior oferta, como genéricos e similares sem patente, tendem a ter aumentos menores devido à competitividade dos preços. Já os patenteados ou com poucas alternativas disponíveis podem sofrer reajustes maiores.
Como economizar na hora de comprar remédios?
Com o aumento dos preços, economizar acaba sendo a prioridade número um. Por isso, dependendo do medicamento, vale a pena comprar genéricos ou biossimilares, que são versões mais baratas com o mesmo nível de eficácia.
Além disso, há programas do governo que podem ser utilizados para economizar, como o Farmácia Popular. Vale frisar que os postos de saúde também possuem remédios que são distribuídos gratuitamente pelo SUS.
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Comparar preços entre farmácias e comprar os remédios em grandes quantidades pode valer a pena, para conseguir bons descontos e promoções. Porém, é necessário verificar se a validade dos medicamentos está próxima.
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