Em uma segunda-feira (15) de alívio nos mercados globais, o contratos do mini-índice registraram sua segunda alta consecutiva acima de 1%, encerrando o pregão com valorização de 1,20%, aos 129.480 pontos. O movimento foi impulsionado por flexibilizações nas tarifas comerciais dos Estados Unidos, especialmente a consideração de isenções sobre veículos e autopeças importados, o que trouxe otimismo aos investidores. Além disso, o desempenho positivo das ações da Vale (VALE3), que subiram 1,30% acompanhando a alta do minério de ferro, e dos principais bancos, contribuiu para o avanço do índice. No cenário internacional, os principais índices em Nova York também fecharam em alta, refletindo o alívio nas tensões comerciais e expectativas de políticas monetárias mais acomodatícias.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o ambiente permanece volátil, com os mercados reagindo rapidamente a notícias sobre políticas comerciais e indicadores econômicos. A amplitude dos movimentos do mini-índice, que variou entre 128.425 e 130.125 pontos ao longo do dia, reflete a sensibilidade do mercado a declarações e eventos internacionais. No próximo pregão, é importante que os operadores estejam atentos a novos desdobramentos nas relações comerciais e às políticas monetárias globais, ajustando suas estratégias para navegar em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, a sequência de altas demonstra que o mini-índice busca consolidação de uma tendência positiva no curtíssimo prazo. Para que esse movimento continue, será necessário romper a resistência em 129.700/130.125 pontos. Se isso acontecer, os próximos alvos estão posicionados em 130.625/131.060 pontos, com extensão possível até 131.555/132.665 pontos.
Caso o cenário mude e os vendedores retomem o controle, o primeiro nível de defesa estará no suporte em 129.460/129.000 pontos. A perda dessa faixa pode acelerar a pressão vendedora, abrindo espaço para recuos até 128.570/127.925 pontos, com alvo mais longo em 127.375/126.835 pontos.
O gráfico diário traz um cenário mais construtivo para os compradores, com o ativo fechando com candle de alta e rompendo a média de 9 períodos. O próximo desafio será superar a média de 21 períodos e a resistência nos 130.125/130.730 pontos, zona que, se vencida, pode destravar um novo impulso altista.
Em caso de reversão, o suporte que merece atenção está entre 128.365 e 127.385 pontos. A perda dessa faixa poderá acelerar o movimento de venda, favorecendo o fluxo vendedor. O IFR (14) está em 50,84, zona de neutralidade, o que reforça a possibilidade de ambos os cenários se desenvolverem, dependendo do comportamento do preço nas regiões de decisão.
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WINJ25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, a alta da última sessão — segunda consecutiva — levou o mini-índice a fechar acima das médias móveis, o que reforça o cenário altista de curto prazo. No entanto, o mercado ainda opera sob forte volatilidade, o que exige atenção redobrada aos pontos técnicos.
Para que o ativo continue sua trajetória de alta, será preciso romper a resistência em 130.125/130.680 pontos. Caso supere esse patamar, os próximos objetivos estarão nas regiões de 131.060/132.140 pontos e, mais adiante, em 132.665/133.410 pontos.
Do lado da baixa, o suporte relevante encontra-se entre 129.245/128.355 pontos. Se essa faixa for perdida, o ativo poderá buscar níveis mais profundos de correção, como 127.680/126.780 pontos, com possibilidade de extensão até 126.070/125.645 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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