Desde a hora de pagar uma blusinha na internet até os dados que você compartilha para assinar um novo streaming. Da checada que você dá no seu aplicativo do banco ao curso on-line no qual se inscreveu. Com a tecnologia cada vez mais presente em todos os aspectos da vida, a carreira de quem trabalha com segurança digital tem se tornado cada vez mais essencial.
Isso porque profissionais dessa área são responsáveis por proteger sistemas, redes e dados de ataques cibernéticos, que podem resultar em prejuízos financeiros, vazamento de informações e danos à reputação de empresas e indivíduos. À medida que os métodos de ataque evoluem, esses especialistas precisam se atualizar constantemente, usando ferramentas e estratégias para identificar vulnerabilidades antes que se tornem um problema sério.
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Mas, afinal, como de fato esses profissionais atuam? Qual faculdade precisa fazer? E será que realmente vale a pena entrar na área em termos de mercado e remuneração?
Spoiler para a última pergunta: sim! Apesar de ser uma área desafiadora, a segurança digital, ou segurança cibernética, também é uma das mais promissoras em termos de crescimento e oportunidades, com uma grande demanda por profissionais qualificados.
Confira abaixo mais detalhes sobre a carreira.
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O que faz um profissional de segurança digital?
Quem escolhe essa profissão não só participa de um campo dinâmico, mas também desempenha um papel crucial na defesa de um dos bens mais preciosos da sociedade atual: a informação.
Em resumo, o profissional de segurança digital tem a missão de proteger a infraestrutura digital de uma organização, prevenindo e respondendo a ameaças cibernéticas de forma proativa. E isso pode ser feito de diferentes formas, como:
- Proteção de redes e sistemas: implementação de firewalls, criptografia, antivírus, entre outras ferramentas de segurança para evitar invasões e ataques.
- Monitoramento contínuo: análise de tráfego de rede, sistemas e aplicativos para identificar padrões suspeitos ou anomalias que possam indicar uma tentativa de ataque.
- Gestão de incidentes de segurança: resposta rápida a ataques cibernéticos, como invasões, malware ou vazamentos de dados, com o objetivo de minimizar danos e restaurar sistemas comprometidos.
- Avaliação de riscos e vulnerabilidades: realização de auditorias e testes de penetração (pentests) para identificar vulnerabilidades em sistemas e sugerir melhorias para aumentar a segurança.
- Educação e treinamento: ensinar e orientar os funcionários sobre boas práticas de segurança, como criação de senhas fortes, prevenção contra phishing, e cuidados no uso de dispositivos conectados.
- Desenvolvimento de políticas de segurança: elaboração de diretrizes e normas para garantir que todos os usuários e sistemas da organização sigam as melhores práticas de segurança.
- Compliance e regulamentações: garantir que a organização esteja em conformidade com as leis e regulamentos de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.
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Por que a área é tão atrativa?
A área de segurança digital tem se tornado extremamente atraente por várias razões, que vão desde a crescente demanda por profissionais qualificados até o impacto significativo que a segurança cibernética tem na proteção de dados e sistemas críticos.
Uma das maiores questões do setor é a alta demanda, mas com a falta de profissionais qualificados. Com o aumento dos ataques cibernéticos e das ameaças digitais, há uma grande escassez de profissionais com capacitação para atuar na área. Empresas e governos precisam cada vez mais de especialistas para proteger suas informações e infraestruturas. Isso cria uma demanda constante por pessoas bem treinadas, o que, por sua vez, resulta em uma grande oferta de oportunidades de emprego. Por tudo isso, o setor tende a oferecer salários atrativos, muitas vezes acima da média de outras áreas de TI.
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A importância estratégica também é um fator que impacta sua valorização. À medida que mais dados são gerados e armazenados digitalmente, e que as operações empresariais dependem de tecnologias conectadas, a proteção dessas informações torna-se uma prioridade.
Outra vantagem é a variedade de especializações. Há uma ampla gama de áreas de especialização, como criptografia, análise de vulnerabilidades, resposta a incidentes, segurança em nuvem, inteligência contra ameaças, entre outras. Isso permite que os profissionais escolham um nicho que mais se alinhe aos seus interesses e habilidades.
Além disso, muitas empresas, especialmente na área de tecnologia, estão cada vez mais permitindo que seus profissionais de segurança cibernética trabalhem remotamente. Isso oferece flexibilidade no local de trabalho e amplia as oportunidades, já que um profissional qualificado pode atuar em organizações em qualquer lugar do mundo.
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O que é necessário para trabalhar na área?
Trabalhar com segurança digital exige uma combinação de conhecimentos técnicos e habilidades práticas. Começar com uma formação sólida em TI, por exemplo, seguida por uma especialização em segurança cibernética, além de buscar certificações e experiência prática, são uma forma de ingressar e se destacar nesse campo em constante crescimento.
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Mas o caminho de aprendizado pode variar dependendo da função desejada (por exemplo, analista de segurança, engenheiro de segurança, especialista em forense cibernética).
Embora não seja obrigatório, um diploma de graduação em áreas relacionadas à tecnologia pode ser um bom ponto de partida. As opções mais comuns incluem:
- Ciência da Computação
- Engenharia de Computação
- Sistemas de Informação
- Tecnologia da Informação (TI)
- Redes de Computadores
Esses cursos fornecem uma base sólida em lógica de programação, arquitetura de computadores, redes e sistemas operacionais, que são fundamentais para a segurança cibernética.
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