A startup americana Perceptive, que desenvolveu o robô, diz que ele já completou com sucesso o primeiro tratamento de restauração dentária em um voluntário humano.
Agora, a máquina irá passar por testes clínicos e será submetida à aprovação da Food and Drug Administration (FDA), a Anvisa dos EUA. Se obtiver sucesso, chegará aos consultórios nos próximos anos.
O sistema usa um scanner especial, também criado pela Perceptive, que emprega tomografia de coerência óptica (OCT) para localizar cáries e outras lesões nos dentes. Essas informações são transmitidas para o robô, que detecta os movimentos da cabeça do paciente e se ajusta a eles em tempo real.
Segundo a empresa, isso permite fazer obturações com segurança e alta precisão (margem de erro inferior a 0,05 milímetro). O processo é acompanhado por um operador humano, que fica pressionando um pedal – se ele soltar, o robô para imediatamente.
Como o robô faz movimentos em todas as direções (algo que a mão humana não consegue), o tempo de tratamento fica menor. A Perceptive diz que é possível instalar uma coroa, por exemplo, em apenas 15 minutos (contra duas sessões, de uma hora cada, com um dentista humano).