Cinco anos após a confirmação dos primeiros casos de coronavírus no Ceará, o aparelho segue sendo usado, inclusive, no SUS. Uma das vantagens do capacete Elmo é que ele pode ser desinfetado e reutilizado, além do custo inferior em relação aos respiradores mecânicos.
Viktor Braga/UFC
Os primeiros casos de coronavírus no Ceará foram confirmados há cinco anos. Durante a pandemia de Covid-19, uma invenção cearense se destacou, especialmente pela capacidade de reduzir a necessidade de internação em UTI dos pacientes mais graves. Cinco anos depois, o Capacete Elmo segue sendo usado, inclusive, no Sistema Único de Saúde (relembre abaixo a invenção cearense).
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👩🚀 O que é o Elmo: Os primeiros casos de Covid e o primeiro lockdown aconteceram em março, e no mês seguinte o capacete foi criado. Ele é um capacete de respiração assistida, não-invasivo e mais seguro para profissionais da saúde e pacientes. Foi criado em uma parceria público-privada, e surgiu como um novo passo para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica por Covid-19.
🚚 Distribuição: Desde a criação, o Elmo teve cerca de 2.400 unidades distribuídas no SUS do Ceará, conforme a Escola de Saúde Pública (ESP) do estado. Em nível nacional, o órgão estima que 11 mil exemplares foram utilizados, atendendo aproximadamente 40 mil pessoas. A ESP disse que não há como precisar em quais estados o capacete é usado atualmente, pois a compra pode ser feita por qualquer instituição de saúde junto à fornecedora.
👨🏫 Treinamentos: Por ser um dispositivo novo, à época, foi necessária a capacitação de profissionais de saúde para utilização do equipamento em tratamentos de pacientes com Covid-19 e/ou outros problemas respiratórios. A ESP informou que treinou 2.750 profissionais, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.
🔬 Impacto: uma pesquisa constatou que 66% dos pacientes que utilizaram o capacete Elmo não precisaram ser intubados. Os resultados foram apresentados no estudo Elmo Registry, desenvolvido pela Gerência de Pesquisa em Saúde da ESP.
Uso do capacete Elmo reduz intubações por Covid-19
🏥 Ampliação do uso: Os treinamentos não se limitaram ao Ceará, e também foram feitos em, pelo menos, outras três unidades da Federação: Amazonas (78 profissionais capacitados), Maranhão (58 profissionais capacitados) e Minas Gerais (61 profissionais capacitados).
🏆 Prêmios: O capacete foi um dos finalistas do Prêmio Euro: Inovação na Saúde; a equipe responsável pela criação do equipamento foi agraciada com a Medalha da Abolição, maior honraria concedida pelo Estado do Ceará; e eleito o melhor case de inovação do Brasil durante o 9º Congresso de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
✍️ Tatuagem: em 2021, a farmacêutica Régila Aguiar tatuou o Elmo na pele. Ela escolheu que a primeira tatuagem lembrasse de algo sublime: a recuperação da própria mãe, Rojane Aguiar, que tratou a infecção por Covid-19 com o uso do capacete.
Pesquisadores desenvolvem capacete Elmo para crianças
O projeto é uma iniciativa conjunta entre a Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza (Unifor), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/Ceará), e Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) e da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). O capacete Elmo também conta com o apoio da Esmaltec e Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH).
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Viktor Braga/UFC
Os primeiros casos de coronavírus no Ceará foram confirmados há cinco anos. Durante a pandemia de Covid-19, uma invenção cearense se destacou, especialmente pela capacidade de reduzir a necessidade de internação em UTI dos pacientes mais graves. Cinco anos depois, o Capacete Elmo segue sendo usado, inclusive, no Sistema Único de Saúde (relembre abaixo a invenção cearense).
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👩🚀 O que é o Elmo: Os primeiros casos de Covid e o primeiro lockdown aconteceram em março, e no mês seguinte o capacete foi criado. Ele é um capacete de respiração assistida, não-invasivo e mais seguro para profissionais da saúde e pacientes. Foi criado em uma parceria público-privada, e surgiu como um novo passo para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica por Covid-19.
🚚 Distribuição: Desde a criação, o Elmo teve cerca de 2.400 unidades distribuídas no SUS do Ceará, conforme a Escola de Saúde Pública (ESP) do estado. Em nível nacional, o órgão estima que 11 mil exemplares foram utilizados, atendendo aproximadamente 40 mil pessoas. A ESP disse que não há como precisar em quais estados o capacete é usado atualmente, pois a compra pode ser feita por qualquer instituição de saúde junto à fornecedora.
👨🏫 Treinamentos: Por ser um dispositivo novo, à época, foi necessária a capacitação de profissionais de saúde para utilização do equipamento em tratamentos de pacientes com Covid-19 e/ou outros problemas respiratórios. A ESP informou que treinou 2.750 profissionais, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.
🔬 Impacto: uma pesquisa constatou que 66% dos pacientes que utilizaram o capacete Elmo não precisaram ser intubados. Os resultados foram apresentados no estudo Elmo Registry, desenvolvido pela Gerência de Pesquisa em Saúde da ESP.
Uso do capacete Elmo reduz intubações por Covid-19
🏥 Ampliação do uso: Os treinamentos não se limitaram ao Ceará, e também foram feitos em, pelo menos, outras três unidades da Federação: Amazonas (78 profissionais capacitados), Maranhão (58 profissionais capacitados) e Minas Gerais (61 profissionais capacitados).
🏆 Prêmios: O capacete foi um dos finalistas do Prêmio Euro: Inovação na Saúde; a equipe responsável pela criação do equipamento foi agraciada com a Medalha da Abolição, maior honraria concedida pelo Estado do Ceará; e eleito o melhor case de inovação do Brasil durante o 9º Congresso de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
✍️ Tatuagem: em 2021, a farmacêutica Régila Aguiar tatuou o Elmo na pele. Ela escolheu que a primeira tatuagem lembrasse de algo sublime: a recuperação da própria mãe, Rojane Aguiar, que tratou a infecção por Covid-19 com o uso do capacete.
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O projeto é uma iniciativa conjunta entre a Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Fortaleza (Unifor), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/Ceará), e Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) e da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). O capacete Elmo também conta com o apoio da Esmaltec e Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH).
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