Modelo e apresentadora diz que a descoberta aconteceu após meses de sintomas confusos e persistentes. Especialistas explicam quais são os sinais mais comuns da doença. Modelo Carol Ribeiro fala sobre diagnóstico de esclerose múltipla
A modelo e apresentadora Carol Ribeiro, de 43 anos, revelou recentemente que foi diagnosticada com esclerose múltipla. A descoberta veio após meses de sintomas confusos e persistentes que ela tentou ignorar. Em entrevista ao Fantástico, Carol contou que só conseguiu chegar ao diagnóstico quando passou a ouvir, de fato, os sinais do próprio corpo.
“Muita gente me disse que nunca começou o tratamento por medo. Quero dizer que é possível viver bem. Mas é preciso ouvir o corpo. Parem para se escutar, parem para escutar os recadinhos que o corpo tem”, disse Carol.
Tudo começou de forma sutil: falhas ao caminhar, confusão mental ao falar, calores repentinos e um cansaço extremo que chegou a deixá-la 17 dias sem dormir. “Era o corpo avisando, mas eu empurrava”, contou Carol.
Na correria do trabalho, preferiu acreditar que os sintomas eram fruto de estresse, menopausa ou até síndrome do pânico. “Eu pensava: eu tenho muito trabalho, eu não posso parar agora”, disse.
Sem respostas claras, Carol começou a tomar suplementos por conta própria e procurou médicos que sugeriram desde falta de ferro até problemas na tireoide. Foi quando decidiu pedir ajuda à amiga Ana Cláudia Michels — ex-modelo e hoje médica geriatra. Ana percebeu que os sintomas poderiam ter outra origem e recomendou que Carol buscasse um neurologista.
O exame de ressonância magnética trouxe o diagnóstico definitivo: esclerose múltipla, uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta cerca de 40 mil brasileiros.
“Chorei muito. O pouco que eu sabia era o que eu tinha visto de algumas pessoas vindo a público falando sobre a esclerose múltipla e o cenário não era nada bom”, disse Carol.
Segundo especialistas, a doença não é mais uma sentença como antes: os tratamentos evoluíram e hoje é possível ter qualidade de vida com o controle adequado.
Outras personalidades brasileiras também convivem com a esclerose múltipla e ajudaram a dar visibilidade à doença, como as atrizes Cláudia Rodrigues, Guta Stresser e Ana Beatriz Nogueira.
Modelo e apresentadora Carol Ribeiro fala sobre diagnóstico de esclerose múltipla
Reprodução/TV Globo
Sintomas
A esclerose múltipla é uma doença crônica. O sistema imunológico ataca a bainha de mielina, que reveste os nossos neurônios e comanda o pulso nervoso. As lesões aparecem em áreas distintas do cérebro, e os sintomas variam de acordo com a região afetada.
Podem surgir como dormência, perda de visão, fadiga intensa ou alterações motoras. Muitas vezes, esses sinais são confundidos com outros problemas, o que atrasa o diagnóstico.
O neurologista Dr. Rodrigo Thomaz, do Hospital Albert Einstein, explicou que a incidência da doença é mais comum em mulheres. “Em torno dos 20, 30, 40 anos começam os sintomas”, disse. Nos homens, a doença tende ser mais agressiva, afetando mais a mobilidade, o equilíbrio e a coordenação.
No caso de Carol, os sintomas mais fortes surgiram em 2023, mas ela lembra de um alerta anterior: em 2015, chegou a perder temporariamente os movimentos do braço esquerdo, episódio que ignorou por ter passado rápido. “Se naquela época eu tivesse investigado, talvez tivesse descoberto antes”, refletiu.
Os especialistas reforçam que quanto mais cedo se descobre a doença, mais eficaz é o tratamento.
A boa notícia é que há medicação disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), com centros de referência em quase todos os estados do país.
Os remédios ajudam a conter a progressão da doença e evitar novas lesões no cérebro. Segundo o Dr. Rodrigo, o cenário hoje é otimista: “A gente consegue conter a evolução. Não é mais uma sentença.”
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“Muita gente me disse que nunca começou o tratamento por medo. Quero dizer que é possível viver bem. Mas é preciso ouvir o corpo. Parem para se escutar, parem para escutar os recadinhos que o corpo tem”, disse Carol.
Tudo começou de forma sutil: falhas ao caminhar, confusão mental ao falar, calores repentinos e um cansaço extremo que chegou a deixá-la 17 dias sem dormir. “Era o corpo avisando, mas eu empurrava”, contou Carol.
Na correria do trabalho, preferiu acreditar que os sintomas eram fruto de estresse, menopausa ou até síndrome do pânico. “Eu pensava: eu tenho muito trabalho, eu não posso parar agora”, disse.
Sem respostas claras, Carol começou a tomar suplementos por conta própria e procurou médicos que sugeriram desde falta de ferro até problemas na tireoide. Foi quando decidiu pedir ajuda à amiga Ana Cláudia Michels — ex-modelo e hoje médica geriatra. Ana percebeu que os sintomas poderiam ter outra origem e recomendou que Carol buscasse um neurologista.
O exame de ressonância magnética trouxe o diagnóstico definitivo: esclerose múltipla, uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta cerca de 40 mil brasileiros.
“Chorei muito. O pouco que eu sabia era o que eu tinha visto de algumas pessoas vindo a público falando sobre a esclerose múltipla e o cenário não era nada bom”, disse Carol.
Segundo especialistas, a doença não é mais uma sentença como antes: os tratamentos evoluíram e hoje é possível ter qualidade de vida com o controle adequado.
Outras personalidades brasileiras também convivem com a esclerose múltipla e ajudaram a dar visibilidade à doença, como as atrizes Cláudia Rodrigues, Guta Stresser e Ana Beatriz Nogueira.
Modelo e apresentadora Carol Ribeiro fala sobre diagnóstico de esclerose múltipla
Reprodução/TV Globo
Sintomas
A esclerose múltipla é uma doença crônica. O sistema imunológico ataca a bainha de mielina, que reveste os nossos neurônios e comanda o pulso nervoso. As lesões aparecem em áreas distintas do cérebro, e os sintomas variam de acordo com a região afetada.
Podem surgir como dormência, perda de visão, fadiga intensa ou alterações motoras. Muitas vezes, esses sinais são confundidos com outros problemas, o que atrasa o diagnóstico.
O neurologista Dr. Rodrigo Thomaz, do Hospital Albert Einstein, explicou que a incidência da doença é mais comum em mulheres. “Em torno dos 20, 30, 40 anos começam os sintomas”, disse. Nos homens, a doença tende ser mais agressiva, afetando mais a mobilidade, o equilíbrio e a coordenação.
No caso de Carol, os sintomas mais fortes surgiram em 2023, mas ela lembra de um alerta anterior: em 2015, chegou a perder temporariamente os movimentos do braço esquerdo, episódio que ignorou por ter passado rápido. “Se naquela época eu tivesse investigado, talvez tivesse descoberto antes”, refletiu.
Os especialistas reforçam que quanto mais cedo se descobre a doença, mais eficaz é o tratamento.
A boa notícia é que há medicação disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), com centros de referência em quase todos os estados do país.
Os remédios ajudam a conter a progressão da doença e evitar novas lesões no cérebro. Segundo o Dr. Rodrigo, o cenário hoje é otimista: “A gente consegue conter a evolução. Não é mais uma sentença.”
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