Porque eles não têm hormônios em quantidade suficiente para estimular as glândulas sebáceas a produzir os lipídeos cremosos que preenchem os poros da pele (rs). Esses mensageiros químicos só começam a ser fabricados em abundância entre os 10 e 12 anos, o que explica a acne adolescente.
Nessa idade também há aumento de atividade bacteriana (o Propionibacterium acnes, por exemplo) e no pH da pele. Quando as glândulas estão obstruídas por células mortas, o óleo se acumula, formando os cravos brancos e pretos. Se a região estiver inflamada ou infectada, surgem as espinhas vermelhas.
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O curioso é que bebês recém nascidos também podem ter acne – uma condição comum e que geralmente não é motivo de preocupação. Ela ocorre porque os hormônios maternos, como estrogênio, podem ser transferidos para o bebê e estimular as glândulas sebáceas logo após o nascimento. A acne neonatal costuma desaparecer espontaneamente depois de algumas semanas.
Os pais só devem se preocupar se a acne do bebê for muito severa ou passar da sexta semana de vida. Eles também devem se alertar a sinais de infecção – como vermelhidão, inchaço e pus – e outros sintomas, como febre e irritabilidade. O pediatra e dermatologista devem avaliar caso a caso.
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Fonte: Moysés Lemos, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia