Cláudia de Almeida Heger estava presa preventivamente desde 2022. Ela foi foi transferida para a unidade hospitalar na quarta-feira (19) por recomendação médica. Casal desaparecido em Cachoeirinha em 2022 teria sido queimado numa churrasqueira
Cláudia de Almeida Heger, acusada de matar o pai e a madrasta em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, morreu na última quinta-feira (20) após ser internada no Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova. Ela estava presa preventivamente desde maio de 2022.
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De acordo com a Polícia Penal, Cláudia foi transferida para a unidade hospitalar na quarta-feira (19), por recomendação médica, a partir de um pedido do profissional da Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. No dia seguinte, veio a óbito. Leia abaixo a nota na íntegra.
Segundo o atestado de óbito, as causas da morte foram complicações relacionadas a comorbidades, incluindo diabetes, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.
Cláudia e o filho, Andrew Heger Ribas, respondiam por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver, maus-tratos a animal doméstico e fraude processual. A mulher também era acusada de desacato, enquanto Andrew respondia por resistência à abordagem policial.
A morte de Cláudia aconteceu enquanto a Justiça aguardava novas diligências no caso, incluindo a perícia de cinzas recolhidas de uma churrasqueira, onde Andrew afirmou que os corpos das vítimas foram queimados. O júri popular dos réus, que estava previsto para ocorrer no dia 27 de março, havia sido cancelado para a realização dessas análises.
A motivação para o crime não está clara, segundo a Polícia. O casal desapareceu em fevereiro de 2022 e, de acordo com a investigação da Polícia Civil, Cláudia, hoje com 51 anos, e Andrew, com 29, foram as últimas pessoas a terem contato comprovado com as vítimas. Os corpos nunca foram encontrados.
Andrew segue internado no Instituto Psiquiátrico Forense de Porto Alegre, considerado inimputável devido a uma condição psiquiátrica. O processo contra ele continua em andamento.
Entenda o caso e a delação
Rubem Heger e Marlene Heger, casal que desapareceu em Cachoeirinha
Reprodução
O crime teria acontecido em 27 de fevereiro de 2022. Conforme a Polícia Civil, Cláudia e Andrew foram de Canoas, onde viviam, à cidade vizinha de Cachoeirinha para almoçar com Rubem e Marlene.
Na época, em depoimento à polícia, Cláudia contou que teria levado o pai e a companheira dele para passar alguns dias em Canoas. Ela disse ainda que saiu de casa para ir até uma unidade de saúde e que, ao voltar, não teria encontrado mais o casal.
Na delação, Andrew contou como teria sido a dinâmica do crime. Ele disse ter visto o avô e a companheira adormecendo no sofá da casa em Cachoeirinha e que os corpos teriam sido retirados do local por Cláudia.
Na fase de investigações, ainda em 2022, a polícia informou que a ré colocou colchões nas portas da garagem da casa de Cachoeirinha a fim de bloquear a visão de quem passava pela rua. A ação foi registrada por câmeras de segurança.
Já em Canoas, aponta a delação de Andrew, os corpos foram colocados em uma churrasqueira e ficaram queimando, com lenha e carvão, ao longo de 36 horas. O réu ainda relatou que as cinzas e os restos mortais das vítimas teriam sido jogados em uma região de mata perto do Rio Gravataí.
Em maio de 2022, quase três meses após o desaparecimento, Claudia e Andrew foram presos e indiciados pela policia.
Rubem deixou dois filhos, além de Cláudia, enquanto Marlene tinha outros dois filhos de outro relacionamento.
Nota da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo
“A Polícia Penal informa que a apenada em questão foi transferida ao Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova, na última quarta (19), a pedido do médico responsável da Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, onde estava recolhida desde maio de 2023. No dia seguinte à internação, ela veio a óbito. O atestado aponta como causas do falecimento complicações devido à comorbidades: apenada tem registro de diabete, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.”
Filha e neto de idoso desaparecido viram réus por assassinato em Cachoeirinha
VÍDEOS: Tudo sobre o RS
e é necessária perícia das cinzas recolhidas uma nova data para o júri será marcada
Cláudia de Almeida Heger, acusada de matar o pai e a madrasta em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, morreu na última quinta-feira (20) após ser internada no Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova. Ela estava presa preventivamente desde maio de 2022.
De acordo com a Polícia Penal, Cláudia foi transferida para a unidade hospitalar na quarta-feira (19), por recomendação médica, a partir de um pedido do profissional da Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. No dia seguinte, veio a óbito. Leia abaixo a nota na íntegra.
Segundo o atestado de óbito, as causas da morte foram complicações relacionadas a comorbidades, incluindo diabetes, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.
Cláudia e o filho, Andrew Heger Ribas, respondiam por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver, maus-tratos a animal doméstico e fraude processual. A mulher também era acusada de desacato, enquanto Andrew respondia por resistência à abordagem policial.
A morte de Cláudia aconteceu enquanto a Justiça aguardava novas diligências no caso, incluindo a perícia de cinzas recolhidas de uma churrasqueira, onde Andrew afirmou que os corpos das vítimas foram queimados. O júri popular dos réus, que estava previsto para ocorrer no dia 27 de março, havia sido cancelado para a realização dessas análises.
A motivação para o crime não está clara, segundo a Polícia. O casal desapareceu em fevereiro de 2022 e, de acordo com a investigação da Polícia Civil, Cláudia, hoje com 51 anos, e Andrew, com 29, foram as últimas pessoas a terem contato comprovado com as vítimas. Os corpos nunca foram encontrados.
Andrew segue internado no Instituto Psiquiátrico Forense de Porto Alegre, considerado inimputável devido a uma condição psiquiátrica. O processo contra ele continua em andamento.
Entenda o caso e a delação
Rubem Heger e Marlene Heger, casal que desapareceu em Cachoeirinha
Reprodução
O crime teria acontecido em 27 de fevereiro de 2022. Conforme a Polícia Civil, Cláudia e Andrew foram de Canoas, onde viviam, à cidade vizinha de Cachoeirinha para almoçar com Rubem e Marlene.
Na época, em depoimento à polícia, Cláudia contou que teria levado o pai e a companheira dele para passar alguns dias em Canoas. Ela disse ainda que saiu de casa para ir até uma unidade de saúde e que, ao voltar, não teria encontrado mais o casal.
Na delação, Andrew contou como teria sido a dinâmica do crime. Ele disse ter visto o avô e a companheira adormecendo no sofá da casa em Cachoeirinha e que os corpos teriam sido retirados do local por Cláudia.
Na fase de investigações, ainda em 2022, a polícia informou que a ré colocou colchões nas portas da garagem da casa de Cachoeirinha a fim de bloquear a visão de quem passava pela rua. A ação foi registrada por câmeras de segurança.
Já em Canoas, aponta a delação de Andrew, os corpos foram colocados em uma churrasqueira e ficaram queimando, com lenha e carvão, ao longo de 36 horas. O réu ainda relatou que as cinzas e os restos mortais das vítimas teriam sido jogados em uma região de mata perto do Rio Gravataí.
Em maio de 2022, quase três meses após o desaparecimento, Claudia e Andrew foram presos e indiciados pela policia.
Rubem deixou dois filhos, além de Cláudia, enquanto Marlene tinha outros dois filhos de outro relacionamento.
Nota da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo
“A Polícia Penal informa que a apenada em questão foi transferida ao Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova, na última quarta (19), a pedido do médico responsável da Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, onde estava recolhida desde maio de 2023. No dia seguinte à internação, ela veio a óbito. O atestado aponta como causas do falecimento complicações devido à comorbidades: apenada tem registro de diabete, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.”
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e é necessária perícia das cinzas recolhidas uma nova data para o júri será marcada