A partir desta segunda-feira (31), os preços dos remédios podem ficar até 5,06% mais caros no Brasil, graças ao reajuste máximo permitido, publicado no Diário Oficial da União. O objetivo da mudança é compensar a inflação e os custos de produção do setor farmacêutico. No entanto, a alta não afeta medicamentos isentos de prescrição, como analgésicos e antigripais.
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O aumento segue uma regulação que considera a competitividade dos produtos no mercado. Medicamentos do nível 1, mais competitivos, podem ter reajuste de até 5,06%. Os de nível 2, de competitividade intermediária, podem subir até 3,83%, enquanto os de nível 3, menos competitivos, terão reajuste de no máximo 2,60%.

A medida é baseada no índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação acumulada entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025. No total, cerca de 10 mil apresentações de medicamentos terão seus valores ajustados, atingindo desde antibóticos até tratamentos especializados.
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Reajuste não se aplica aos sem prescrição
Contudo, os medicamentos sem necessidade de prescrição, como antialérgicos e antiácidos, não são regulados e podem ter preços variados conforme a estratégia das farmácias.
Mas atenção: apesar do reajuste, não significa que todos os remédios ficam imediatamente mais caros. Farmácias podem aplicar descontos e promoções, e alguns medicamentos podem apresentar oscilação significativa ao longo do ano. Um exemplo é o anticoagulante rivaroxabana, que em 2024 teve variação de preço superior a 300%.
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