
O roteirista britânico Jack Thorne se pronunciou nesta semana sobre as acusações de que a minissérie “Adolescência”, sucesso da Netflix, teria trocado a raça do personagem central para promover o que usuários chamaram de “propaganda anti-branca”.
A teoria, que viralizou no X (antigo Twitter), foi impulsionada por uma publicação que sugeria que o protagonista da série seria baseado em um caso real de um jovem assassino britânico — originalmente negro — e que, na série, teria sido interpretado por um ator branco.
O conteúdo foi amplificado por Elon Musk, que respondeu com um simples “Wow”, sem citar diretamente a acusação, mas ajudando a disseminá-la.

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Thorne, autor de roteiros como Enola Holmes e O Destino de uma Nação, negou qualquer conexão com casos reais.
“Não há absolutamente nenhuma parte disso baseada em uma história real, nem um único elemento”, afirmou em entrevista a um podcast britânico. “Dizer que apenas meninos negros cometem crimes com faca é uma afirmação absurda e falsa.”
Sucesso e controvérsia
A minissérie, que chegou à plataforma em março, alcançou 66,3 milhões de visualizações globais nas primeiras duas semanas, segundo a Netflix. Com quatro episódios, a trama narra a história de um garoto de 13 anos envolvido em um assassinato e discute violência juvenil, masculinidade tóxica e pressão social. O elenco é encabeçado por Stephen Graham, Ashley Walters e Erin Doherty.
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Apesar de o enredo dialogar com temas recorrentes no Reino Unido, os criadores reforçaram que não há inspiração direta em nenhum crime real. Thorne explicou que a série é uma reflexão sobre como identidade, violência e masculinidade são moldadas por fatores sociais — e não raciais.
“A discussão é sobre identidade e pressão social. Associar violência juvenil exclusivamente a uma etnia é não apenas incorreto, mas também perigoso”, afirmou.
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